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A fórmula de carreira de Lewis Hamilton

O que faz uma estrela deixar a empresa em que construiu seu sucesso, estender a aposentadoria e recomeçar um projeto do zero

O que faz uma estrela deixar a empresa em que construiu seu sucesso, estender a aposentadoria e recomeçar um projeto do zero

 

David A. Cohen

 

Foi, segundo o próprio corredor de Fórmula-1 britânico Lewis Hamilton, a decisão mais difícil de sua vida. No início de fevereiro, ele anunciou que trocaria a equipe Mercedes, com a qual teve a mais vitoriosa parceria de toda a história do esporte, pela escuderia Ferrari. Apenas seis meses antes, Hamilton havia assinado uma extensão de contrato para correr por mais dois anos pela Mercedes, de acordo com algumas fontes pelo nada módico valor de 126 milhões de dólares.

“Obviamente, no verão nós assinamos e naquele momento eu via o meu futuro com a Mercedes”, disse Hamilton. Via, mas aparentemente não com tanta convicção, pois incluiu uma cláusula de liberação para 2025 — que ele resolveu ativar antes mesmo de testar o novo carro da Mercedes para este ano.

É uma mudança e tanto. Talvez o maior evento do ano em um campeonato que se anuncia não exatamente modorrento, mas certamente bem mais monótono do que seria o ideal, com um amplo favoritismo da escuderia Red Bull e seu principal piloto, o holandês Max Verstappen. Após quatro provas, Verstappen lidera o campeonato com 77 pontos, seguido de seu companheiro de escuderia, o mexicano Sergio Perez, com 64 pontos. Hamilton está em apenas 9º lugar, com 10 pontos. A próxima prova acontece neste domingo, 21 de abril, em Shanghai, na China.

“Hamilton deixou de ser protagonista”, diz Eduardo Corch, professor de cursos de gestão de esportes no Insper (leia sobre os cursos abaixo). “Isso machuca, especialmente para alguém tão competitivo e brilhante quanto ele.”

É claro que pouquíssimos profissionais, em qualquer área de atuação, estão numa situação semelhante à de Hamilton. “Nós, brasileiros, não estamos preparados para ouvir isso, mas, se formos considerar desempenho, o Hamilton é o melhor piloto de todos os tempos”, afirma Corch. Ainda assim, uma análise dos motivos e condições da mudança pode servir de exemplo para profissionais de qualquer área.

A começar pela mudança em si. Chegando aos 40 anos, ele já estava sendo considerado pré-aposentado pela Mercedes; tanto que seu contrato foi estendido por um período curto. Na Ferrari, espera-se que ele fique “vários anos”, segundo comunicado da escuderia italiana (veja algumas razões para isso daqui a alguns parágrafos).

“Hamilton está apostando num começo de relacionamento”, diz Corch. “É bom para ele, para a Ferrari e para o produto F1, que precisa de equilíbrio e emoção para chamar público.”

A seguir, algumas considerações sobre a ida de Hamilton para a Ferrari:

 

#1. A decisão em poucos segundos

Segundo esclareceu no final de fevereiro, a proposta de mudar de equipe foi repentina e exigia uma resposta rápida. “A oportunidade simplesmente apareceu e a minha reação foi: ‘preciso pensar nisso um pouquinho’, mas eu não tinha muito tempo para refletir, tive que seguir meu instinto”.

Não é que ele nunca tivesse pensado em ir para a Ferrari. Ao contrário, era um sonho. “Quando eu era criança, costumava jogar o videogame Grand Prix 2 incorporando o Michael Schumacher no carro da Ferrari”, revelou Hamilton. Atualmente, Hamilton venceu o mesmo número de campeonatos de F1 que Schumacher, sete; ultrapassá-lo pilotando o carro que ele dirigia teria um sabor ainda mais especial.

Do ponto de vista da Ferrari, atrair Hamilton também fazia muito sentido. Embora seja a escuderia mais bem-sucedida da categoria, ela não vence um campeonato desde 2007, com Kimi Raikkonen.

O casamento não aconteceu antes por diversos motivos. O principal era que a Mercedes teve durante anos o carro mais competitivo. Mas havia também uma incompatibilidade de filosofias. Hamilton é conhecido por sua defesa da diversidade (sendo ele próprio o primeiro piloto afrodescendente da F1) e a Ferrari era resistente a se alinhar a essa causa. “Os valores da Ferrari não se alinham com os meus”, disse o piloto em 2020.

A situação mudou, porém, em ambos os aspectos. E, reconhecendo isso, Hamilton fez aquilo que aprimorou nas pistas: tomou a decisão sobre qual caminho percorrer em poucos instantes.

 

#2. Uma saída cuidadosa

A conversa com a Ferrari aconteceu no final de dezembro, e Hamilton manteve segredo sobre sua saída da Mercedes até para os pais. O sigilo durou mais de um mês. No final de janeiro, ele contou sua decisão ao diretor da equipe Mercedes, Toto Wolff, de quem se tornou amigo pessoal.

O dois tinham o hábito de se encontrar para um café da manhã na casa de Wolff antes do início de cada temporada, para discutir mudanças, acerto de carro e estratégia. Foi nesse encontro que Hamilton disse que estava de mudança para a Ferrari. Quis lhe contar face a face, em vez de anunciar a saída por telefone ou por meio de advogados. Simultaneamente, Marc Hynes, amigo e assessor de longa data de Hamilton, entregou uma carta de demissão formal de Hamilton na fábrica da Mercedes.

A maneira de se demitir contrasta com a de Nico Rosberg, que se aposentou da F1 logo após vencer seu primeiro campeonato pela Mercedes (com Hamilton em segundo lugar), em 2016. Rosberg não teve estrutura para pedir demissão em pessoa. Fez o anúncio por telefone, do aeroporto, depois de um voo de volta à Europa em que esteve ao lado de Wolff por várias horas sem tocar no assunto.

Para Hamilton, uma saída assim seria impensável. Não só por sua amizade com Wolff, mas pelo relacionamento de longa data com a Mercedes. Na escuderia ele ganhou seis dos seus sete campeonatos mundiais, um bicampeonato em 2014/2015 e depois um tetracampeonato entre 2017 e 2020, e acumulou a maior parte de suas 103 vitórias e 104 pole-positions.

Mesmo antes disso, era da Mercedes o motor que impulsionava a McLaren, sua escuderia desde adolescente, com a qual ganhou o primeiro título na F1. “Tenho uma relação com a Mercedes desde que tinha 13 anos. Eles me apoiaram e nós tivemos uma incrível jornada, fizemos história no esporte e isso me deixa muito orgulhoso”, afirmou Hamilton.

“Mas no final das contas sou eu quem escreve a minha história, e eu senti que era hora de começar um novo capítulo.”

 

#3. O que importa são os resultados

“Talento ele não perdeu, motivação também parece que não”, avalia Corch, do Insper. “Mas já há alguns anos ele não tem um carro tão competitivo quanto em outras épocas.”

A Red Bull, uma novata em Fórmula 1, conseguiu a proeza de ultrapassar as concorrentes com um carro extraordinário em 2010, e repetiu a façanha uma década depois. Foi a Mercedes, com Hamilton, que quebrou o primeiro ciclo de quatro vitórias seguidas da Red Bull (com o piloto alemão Sebastian Vettel). E foi a Red Bull, com Verstappen, que interrompeu o ciclo de sete vitórias da Mercedes.

Não faria sentido apostar na própria Mercedes para dar o troco? “Algo obviamente mudou”, opinou o ex-piloto Martin Brundle, comentarista do esporte para a TV Sky News. “Ou ele não gostou do que está vendo na Mercedes ou simplesmente quer um novo desafio em sua fase final de carreira.”

Um dos grandes motivos para a aposta na Ferrari, segundo diversos analistas, é a próxima grande reviravolta nas regras da F1, marcada para 2026. A F1 muda todos os anos, mas com adaptações razoavelmente pequenas. Em 2026 haverá a primeira grande reformulação dos carros desde 2014 — com maior ênfase na parte elétrica.

“Lembrem, muitos de nós ficamos surpresos quando Lewis largou a McLaren para correr pela Mercedes, mas eles convenceram o piloto de que, quando as novas regras viessem em 2014, eles tinham boas razões para acreditar que estariam um passo à frente dos demais”, comparou Bundle.

Talvez tenha ocorrido o mesmo agora. “Se a Ferrari está dizendo que confia nas suas possibilidades com as regras de 2026… é mais ou menos uma reprise de quando Lewis saiu da McLaren”, continuou. “Na época, a Mercedes estava certa.”

 

#4. A motivação de fazer história

Como bem lembra Corch, Hamilton é o piloto com o melhores números da história do esporte: subidas ao pódio, pole-positions, vitórias… e, claro, campeonatos. Neste último quesito, porém, ele está empatado em primeiro lugar com o alemão Michael Schumacher, também sete vezes campeão.

E muita gente acredita que o holandês Max Verstappen, atualmente com três campeonatos, pode algum dia ultrapassá-lo. Daí a vontade de Hamilton de avançar ainda mais nas suas já impressionantes estatísticas.

Também há o fato de que Verstappen arrebatou de Hamilton o que seria o seu oitavo título, de maneira dramática: na última volta da última corrida do ano, em 2021. Pior. Verstappen só conseguiu ultrapassá-lo porque, após um acidente, o diretor da prova errou na interpretação das regras e permitiu a retirada do safety car, que impedia ultrapassagens, uma volta antes do tempo correto. O “erro humano” foi admitido pela Federação Internacional do Automobilismo (FIA), o diretor de corridas Michael Masi foi afastado… mas o título ficou com Verstappen.

Hamilton tem a curiosa estatística de ser o único piloto a ter tanto ganhado quanto perdido um campeonato na última volta da última corrida. A vitória foi a sua primeira, pela McLaren, quando uma ultrapassagem sobre o alemão Timo Glock no autódromo de Interlagos, no Brasil, lhe garantiu o quinto lugar e o título de 2008, que naquele momento ia para as mãos do brasileiro Felipe Massa.

 

Lewis Hamilton no circuito Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos, em novembro de 2023
Lewis Hamilton no circuito Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos, em novembro de 2023

#5. A direção equivocada

Se perdeu por pouco o título de 2021, Hamilton passou a ter frustração em cima de frustração no ano seguinte. A Red Bull se distanciava em qualidade das demais escuderias, e a Mercedes não conseguiu acompanhar a evolução da rival.

A equipe técnica, liderada por Mike Elliott, apostou em um projeto (o W13) com as laterais mais estreitas, e insistiu no mesmo conceito no ano seguinte (com o W14). O diretor de desempenho da Mercedes, o francês Loïc Serra, discordava da direção seguida pela equipe; e Hamilton concordava com ele, considerando a distância entre os eixos do carro longa demais. Em 2023, Hamilton chegou a declarar que tinha se oposto ao projeto, mas não foi ouvido.

No correr do ano, ficou claro que Serra e Hamilton estavam certos. A Mercedes não ganhou uma corrida sequer na temporada. Mike Elliott foi reconduzido ao posto de chief technical officer e James Allison voltou ao cargo de diretor técnico da Mercedes, com participação mais direta nas decisões de corrida (os dois haviam trocado de posto em 2021).

Embora Allison tenha um histórico respeitável de sucesso — participou das equipes que desenharam o projeto multicampeão de Schumacher na Ferrari, de Fernando Alonso na Renault e dos últimos três campeonatos de Hamilton na Mercedes —, a equipe da escuderia alemã sofreu baixas importantes para os próximos anos. E talvez sofra mais.

 

#6. Os astros se alinharam

A ida de Hamilton para a Ferrari começou a se desenhar mais de um ano antes de se concretizar. E Hamilton nem foi o primeiro astro a deixar a escuderia alemã pela italiana.

Em dezembro de 2022, a Ferrari anunciou a saída de seu diretor principal, Mattia Binotto. Logo em seguida foi apontado para o posto o engenheiro francês Frédéric Vasseur. “Nós vamos fazer barulho”, Vasseur afirmou logo ao chegar à escuderia italiana.

Vasseur é um grande amigo de Hamilton, que correu sob sua direção nas Fórmulas 3 e 2, na equipe ART, em 2005 e 2006. Mas, antes de propor qualquer coisa ao piloto, ele tratou de atrair Serra, o diretor de desempenho da Mercedes que andava insatisfeito com os rumos da sua equipe.

A mudança foi anunciada em julho passado. Porém, por questões contratuais, ele só irá para a Ferrari em 2025. De acordo com o Scuderia Fans, um site dedicado a notícias para os fãs da Ferrari (os mais apaixonados da F1), a presença de Serra foi determinante para convencer Hamilton a mudar de equipe.

Outros ainda devem segui-lo. Há rumores de que vários dos técnicos da Mercedes estariam sendo convidados para compor o futuro time da Ferrari. Um dos mais prováveis é o italiano Riccardo Musconi, responsável pelas atividades na pista da equipe alemã.

“Para mudar, Hamilton fez um pacote de exigências muito significativo”, aponta Corch. “Não só dinheiro. Ele deve ajudar a escolher a equipe, os engenheiros com quem vai trabalhar. Além de promover uma visão de sustentabilidade e diversidade na Ferrari.”

 

#7. Uma força para a diversidade

A chegada de Vasseur à Ferrari aparentemente também alterou a disposição da escuderia em se alinhar às causas que são caras a Hamilton. Reconhecido dentro e fora da Fórmula 1 por advogar em prol da diversidade, o piloto já declarou que pretende fazer com a Ferrari avance neste quesito.

Ele disse que a escuderia italiana tem “muito trabalho pela frente”. Por isso “já tornou prioridade” conversar com o presidente da equipe, John Elkann, a respeito da causa. “E eles estão super empolgados em avançar nisso também”, afirmou.

Na Mercedes, Hamilton conseguiu conquistas significativas na contratação de afrodescendentes e pessoas da comunidade LGBTQ+ em diversas áreas da empresa. Ele também promove a organização de caridade Ignite, cujo objetivo é melhorar as chances de pessoas de origens diversas de fazer carreira na área de ciências, tecnologia, engenharia e matemática (STEM, na sigla em inglês). No final de 2021, a Ignite foi incorporada à fundação pessoal de Hamilton, Mission 44, que já arrecadou mais de 11 milhões de libras, tendo sido 7 milhões delas doadas pelo próprio piloto.

 

#8. Ultrapassar a aposentadoria

As expectativas em tantas dimensões diferentes são um motivo de empolgação para Hamilton. De acordo com a TV Sky, nos últimos anos por várias o piloto tinha pensado em se aposentar.

Mas, assim como em tantas carreiras, a idade de aposentadoria também vem sendo esticada na F1. Há, é claro, aqueles que decidem parar cedo. Como Nico Rosberg, que parou assim que ganhou um título, aos 31 anos, ou Sebastian Vettel, que largou o circuito no auge, aos 35 anos, afirmando que queria se dedicar mais à sua família e a outros projetos.

Mas sempre houve os pilotos que continuam até bem depois dos 40 anos. O argentino Juan Manuel Fangio foi campeão pela última vez em 1957, aos 46. O brasileiro Emerson Fittipaldi parou aos 34, mas porque a equipe que fundou perdeu patrocínios e teve que ser fechada; aos 38 anos ele migrou para a Fórmula Indy e correu até os 50.

“Hamilton é tão fora da curva que não vai sofrer com a idade”, diz Corch. Ele estará nos seus 40 anos quando começar a pilotar uma Ferrari, no ano que vem. Fisicamente, ele está em ótima forma e pode provavelmente guiar por muitos anos ainda. O espanhol Fernando Alonso, que fará 43 anos este ano e corre pela Aston Martin, tem demonstrado a tolice de achar que o desempenho desaba quando um piloto se aproxima da quarta década de vida.

Um dos motivos para a extensão das carreiras na F1 é a segurança. Nos anos 1970, houve 12 mortes no circuito. Nos anos 1960, haviam sido 14.

Um segundo motivo é o avanço nos cuidados dos profissionais. Com regimes especiais, os mais dedicados conseguem manter seus reflexos tão aprimorados quanto os de pilotos bem mais jovens.

Não menos importante é o avanço dos carros. Guiar uma máquina de F1 exige hoje bem menos esforço do que há 30 anos, quando os motores turbo tinham uma potência avassaladora que era preciso dominar “no braço”, os pneus eram maiores e não havia assistência elétrica para os principais controles do carro.

“Em outras palavras, esses são carros para os quais as habilidades depuradas com o tempo e a experiência de trabalhar com engenheiros são mais determinantes do que a força e a bravura da juventude”, analisou a revista The Economist, em artigo de meados do ano passado.

E é isso que torna Hamilton tão valioso para a Ferrari. Assim como em 2014, daqui a dois anos todas as escuderias vão precisar se reinventar. Há uma década, o desenvolvimento dos carros precisou ser totalmente refeito. As novas regras limitavam a força dos motores (de 750 cavalos para no máximo 600 cavalos) e acrescentavam motores híbridos, que aproveitavam a energia cinética recuperada durante as frenagens e a energia térmica capturada em parte da exaustão de gases.

Agora as mudanças serão ainda maiores. Ao que tudo indica, os carros terão que rodar com combustíveis totalmente sustentáveis; e sua quantidade máxima durante a corrida, que já foi de 160 quilos em 2013 e baixou para 100 quilos em 2020, será agora de apenas 70 quilos.

O motor de geração de energia térmica será abandonado — porque é muito complicado e a FIA abriu mão dele para atrair duas novas fornecedoras para as equipes, a Honda e a Audi. Mas o motor de energia cinética terá que ser muito mais eficiente, com quase o triplo de produção de energia.

A combinação de um motor a combustão menos potente e um motor elétrico mais poderoso traz uma dificuldade extra para os pilotos e estrategistas de corrida: eles precisam decidir qual o melhor momento para recolher energia (freando) e quando e quanto acelerar para aproveitar a unidade elétrica.

O tamanho do desafio leva a crer que Hamilton pode ter tomado a decisão de mudar de equipe em poucos segundos — mas seu horizonte é de vários anos.

 


Cursos proporcionam imersão no mercado esportivo

Insper abre inscrições para três programas de educação executiva em gestão de esportes

 

No segundo semestre de 2024, o Insper oferece três cursos de educação executiva na área de gestão de esportes. Os programas, com duração de 15 horas cada, buscam atender às demandas do mercado esportivo, um negócio em constante crescimento e profissionalização. Todos os cursos são presenciais.

 

Sportainment: A Fusão do Esporte com o Entretenimento (5/8 a 19/8)

Este curso explora a crescente indústria do Sportainment, que combina esporte e entretenimento para criar experiências únicas para fãs e gerar novas oportunidades de negócio. Por meio de estudos de caso, palestras com especialistas e análises de modelos de sucesso, os participantes terão uma visão abrangente da área, incluindo marketing esportivo, inovação e gestão.

 

Marketing Esportivo (23/9 a 7/10)

Este curso oferece uma imersão no universo estratégico e operacional do marketing aplicado ao esporte. Conteúdos como patrocínio, megaeventos, fan engagement e o papel do atleta na indústria serão abordados de forma prática e aplicada, preparando os participantes para os desafios e as oportunidades desse mercado em expansão.

 

Inovação e Tecnologia na Indústria do Esporte (4/11 a 18/11)

Este curso apresenta as últimas tendências e ferramentas tecnológicas que estão revolucionando a indústria esportiva. Por meio de aulas teóricas e práticas, os participantes aprenderão sobre sports analytics, blockchain, inteligência artificial, machine learning, e-sports e engajamento de fãs, explorando como essas tecnologias podem impulsionar o sucesso de negócios e organizações esportivas.

 

Os cursos serão ministrados pelos professores Eduardo Corch, formado em Administração na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduado em Sports Marketing na Universidade da Califórnia em Berkeley (Estados Unidos), e Felipe Tricate, graduado em Administração de Empresas no Insper, com MBA em Gestão de Futebol pela University of Liverpool (Inglaterra) e Masters em Big Data aplicado no Futebol pela Universidad de Murcia (Espanha).

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