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Maior compreensão sobre segurança de dispositivos móveis favorece o mercado

No mundo, quase 70% dos usuários entrevistados sabem o que é um malware e 40% estão familiarizados com os ataques de ransomware

No mundo, quase 70% dos usuários entrevistados sabem o que é um malware e 40% estão familiarizados com os ataques de ransomware

 

Bernardo Vianna

 

Ao longo dos últimos anos, dispositivos móveis, como tablets, celulares e mesmo eletrônicos domésticos conectados à internet, tornaram-se partes indissociáveis do cotidiano dos habitantes da maior parte dos centros urbanos ao redor do mundo. Por um lado, essas tecnologias facilitaram a comunicação entre as pessoas e trouxeram novas oportunidades de negócios. Por outro, elas trouxeram também novos riscos. Como consequência, o mercado global de segurança de dispositivos móveis segue em expansão, com previsões de crescimento significativo nos próximos anos.

 

 

Com um valor de quase 25 bilhões de dólares de receita em 2023, espera-se que o mercado de segurança de dispositivos móveis atinja o montante de 37,34 bilhões até 2028. Tal projeção se baseia em uma taxa de crescimento anual composta de 8,3% entre 2022 e 2023, segundo dados do Business Research Insights e do Statista.

 

Com o assunto cada vez mais presente no dia a dia, a compreensão dos termos-chave relacionados a crimes cibernéticos aumentou significativamente entre os usuários globais entre 2019 e 2022, conforme mostra o relatório State of the Phish 2023, da empresa de cibersegurança Proofpoint. De acordo com a publicação, o termo ransomware, por exemplo, já é reconhecido por 40% dos usuários globais, enquanto cerca de 70% compreendem o significado de malware.

 

 

Porém, embora a conscientização esteja aumentando, os desafios persistem. Durante o terceiro trimestre de 2023, houve um aumento de 19% no número de softwares maliciosos detectados em dispositivos móveis em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. Os dados são da Kaspersky, empresa especializada em proteção contra vírus e outras ameaças cibernéticas. O mesmo relatório, no entanto, indica que o número de pacotes maliciosos tem diminuído desde o primeiro trimestre de 2021, logo após um pico de crescimento no ano anterior, muito provavelmente impulsionado pela maior presença digital causada pelo isolamento decorrente da pandemia da covid-19.

 

 

Dados da Verizon, provedora de serviços de telecomunicações, compilados em novembro de 2023, mostram que os dispositivos de internet das coisas (IoT) se tornaram os principais alvos de ciberataques externos, representando 33% dos incidentes. Em segundo lugar, encontram-se os dispositivos móveis pessoais de funcionários e os de uso corporativos, com 28%, seguidos pelos computadores corporativos, com 27% dos ataques externos.

Os ataques de phishing em dispositivos móveis, que tentam induzir a vítima a clicar em links maliciosos, representaram uma perda estimada de 3,88 milhões de dólares em 2022, conforme revelado pela Lookout, empresa do segmento de cibersegurança, em seu relatório The Global State of Mobile Phishing 2022. Esses dados destacam a necessidade contínua de vigilância e investimento em segurança cibernética para proteger os usuários e as organizações contra ameaças que estão em constante evolução.

 

 

 

 

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