CGPP supera as metas traçadas para seus primeiros cinco anos e quer continuar a formar lideranças com o objetivo de colaborar para o desenvolvimento do país
Michele Loureiro
O Insper tem uma tradição no desenvolvimento da temática de gestão e políticas públicas no Brasil. Para permanecer como um agente ativo nessa área, a instituição criou um plano de negócios de atuação e apresentou os resultados do período de 2017 a 2021 em uma recente reunião realizada com integrantes e conselheiros do Centro de Gestão e Políticas Públicas (CGPP).
Nos cinco anos de execução do primeiro plano, as expectativas foram superadas em diversas frentes. Por exemplo, até 2021, passaram pelo CGPP 4.846 alunos de 298 cidades do país, um número 160% maior do que previsto no planejamento inicial. Também foram ministradas 110 turmas em cursos de educação executiva e de pós-graduação, número 110% maior do que previsto para o período, com a concessão de 835 bolsas de estudo.
Segundo André Luiz Marques, que conduziu a reunião de apresentação e é o coordenador executivo do CGPP, os encontros com o conselho, que acontecem duas vezes por ano, são estratégicos e ajudam a garantir os bons resultados. “As pessoas que compõem o conselho têm grande experiência e trazem constantes desafios e provocações. São esses estímulos que fazem ‘subir a régua’ da entrega para que possamos caminhar de forma cada vez mais consistente com nossa missão de contribuir para a melhoria do nosso país”, diz Marques.
Para Letícia Piccolotto, presidente executiva da Fundação Brava, o CGPP tem importância fundamental para o Brasil, como um ambiente de formação de líderes engajados em gerar impacto e debater melhores práticas para a formulação e implementação de políticas públicas. “Já são mais de cinco anos de um trabalho excepcional. A Fundação Brava tem muito orgulho de apoiar esta iniciativa desde o início da sua construção e segue acompanhando os esforços dos próximos anos”, diz Letícia.
Marcelo Orticelli, vice-presidente de Desenvolvimento Organizacional do Insper, diz que o CGPP é estratégico, uma vez que seu foco de atuação está muito alinhado com a missão do Insper de promover a transformação do Brasil por meio de formação de pessoas (ensino) e geração de conhecimento (pesquisa). “E é isto que fazemos no CGPP: formamos gestores públicos, contribuímos com nossas pesquisas e dados para o desenho de políticas públicas atuando de forma transversal por todo o Insper”, afirma.
Para o ciclo compreendido de 2022 a 2026, a instituição tem o objetivo de superar os desafios e chegar mais perto do propósito maior de alcançar o crescimento de 40% do volume de bolsas de estudo. Para isso, aposta em novos formatos, temáticas, localidades e otimização de processos como pontos centrais nessa nova jornada.
Os resultados de 2022 já ajudam a perceber a direção correta. Apenas no ano passado, foram concedidas 502 bolsas de estudo. Além disso, passaram pelo Insper 817 alunos de cursos de educação executiva e 70 alunos de pós-graduação. Outros 823 estudantes optaram por eletivas relacionadas ao CGPP.
As estratégias para seguir obtendo bons resultados passam por reforçar a comunicação com candidatos, alunos, ex-alunos e sociedade de forma geral; expandir a rede de cooperação com o objetivo de intercâmbio de conteúdos, docentes e alunos; e apoiar de forma mais direta a pesquisa em públicas.
Para Orticelli, os desafios do CGPP estão intimamente conectados com os desafios do país. “Penso que são muitos os acertos. Destaco os excelentes programas com formação de pessoas que impactam o desenho de políticas públicas e a qualidade de gestão das diversas entidades. Nossa perspectiva é avançar nessa agenda e daqui a alguns anos poder ver importantes lideranças políticas influenciando para melhor a governança do nosso Brasil, quem sabe até formando aqui em casa o futuro presidente”, finaliza.