[{"jcr:title":"Insper Cineclube marca o Mês do Orgulho LGBTQIAP+ com o elogiado “Carol”"},{"targetId":"id-share-1","text":"Confira mais em:","tooltipText":"Link copiado com sucesso."},{"jcr:title":"Insper Cineclube marca o Mês do Orgulho LGBTQIAP+ com o elogiado “Carol”","jcr:description":"Representante da temática queer, o filme do diretor americano Todd Haynes conta a história de duas mulheres que assumem o amor na década de 1950"},{"subtitle":"Representante da temática queer, o filme do diretor americano Todd Haynes conta a história de duas mulheres que assumem o amor na década de 1950","author":"Ernesto Yoshida","title":"Insper Cineclube marca o Mês do Orgulho LGBTQIAP+ com o elogiado “Carol”","content":"Representante da temática queer, o filme do diretor americano Todd Haynes conta a história de duas mulheres que assumem o amor na década de 1950   Leandro Steiw   O Insper Cineclube exibe nesta sexta-feira, 2 de junho, às 18h, o longa-metragem Carol, do diretor americano Todd Haynes. A atração é promovida pela Comissão de Diversidade, Equidade e Inclusão do Insper, em parceria com o coletivo estudantil Inspride e com o Comitê Alumni de Diversidade, e lembra o Mês do Orgulho LGBTQIAP+ — o Dia do Orgulho é celebrado em 28 de junho, data em que, no ano de 1969, dezenas de pessoas iniciaram uma rebelião contra a violência da polícia em bares frequentados pela comunidade LGBTQIAP+, em Nova York. Baseado no romance The Price of Salt , da escritora americana Patricia Highsmith (1921-1995), Carol foi escolhido o melhor filme LGBTQIAP+ de todos os tempos pelo British Film Institute. É um drama sobre o relacionamento nascente entre Carol Aird (interpretada por Cate Blanchett) e Therese Belivet (Rooney Mara), que partem em uma viagem de carro pelos Estados Unidos, na década de 1950. Simultaneamente, Carol aguarda o julgamento do divórcio com Harge Aird (Kyle Chandler) e enfrenta a ameaça da perda da guarda da filha do casal. As duas mulheres decidem assumir uma orientação sexual considerada imoral pela sociedade da época, mesmo na cosmopolita Nova York. Patricia Highsmith criou a personagem de Carol inspirada pela socialite Virginia Kent Catherwood (1915-1966), com quem se relacionou amorosamente nos anos 1940. Virginia perdeu a guarda da filha sob acusação de homossexualidade. E, também na vida real, a escritora trabalhou na loja Bloomingdale’s, como a personagem Therese. À revista Marie Claire , Cate Blanchett disse que pensava em Carol como uma mulher que estava experimentando um amor vulcânico, ao estilo Romeu e Julieta, num período em que a paixão de duas mulheres era considerada histeria, passível de tratamento por drogas ou eletrochoques. “Pensei na incrível bravura e no sacrifício que Carol teve que fazer”, afirmou. A produção foi indicada a seis Oscars em 2016, entre os quais os de melhores atriz, atriz coadjuvante e roteiro adaptado. Desde então, transformou-se em uma das referências da temática queer no cinema mundial. Veja o [trailer aqui](https://www.insper.edu.br/agenda-de-eventos/insper-cine-clube-mes-orgulho/) .   Três curiosidades sobre “Carol” 1. Palmas sem fim Na estreia internacional, no Festival de Cinema de Cannes, em 2015, o filme foi aplaudido por 10 minutos pelo público. O longa-metragem ganhou o prêmio Queer Palm, atribuído ao melhor filme LGBTQIAP+ apresentado no festival francês.   2. Não corta! O diretor Todd Haynes não conseguia terminar a filmagem da cena do primeiro beijo entre Carol e Therese e gritar o clássico “corta!”. Ele disse que aquele momento foi uma mescla de comoção e tragédia que o deixou emocionado.   3. Uma cena preferida Carol faz uma referência a Crepúsculo dos Deuses (1950), filme favorito da roteirista Phyllis Nagy, que redigiu a versão para as telas do romance de Patricia Highsmith. Ela contou que cita o longa do diretor Billy Wilder (1906-2002) em tudo o que escreve. A cena escolhida reflete os sentimentos não expressos por Carol e Therese."}]