Cocriação do Insper e do Comitê Profissional de Saúde, o programa tem foco na antecipação de tendências com base em uma visão completa de todo o ecossistema

 

Tiago Cordeiro

 

Poucos setores da economia foram tão transformados nos últimos anos quanto o ecossistema de produtos e serviços em saúde. Hospitais, clínicas, laboratórios, fornecedores, operadoras, reguladores, indústrias farmacêuticas e centros de pesquisa, entre outros players, se veem diante de um mercado pressionado por entregar eficiência e atendimento de qualidade para uma população que, na média, envelhece rapidamente — no Brasil, a expectativa de vida saltou de 66,9 anos em 1991 para os atuais 76,2 anos e deverá, na previsão do IBGE, alcançar os 81 anos em 2050.

Diante deste cenário, o setor de saúde mercado busca sete tendências importantes, como aponta o estudo da Deloitte Perspectivas Globais para Life Sciences 2022. São elas: produtividade em pesquisa e desenvolvimento, foco na experiência do paciente, retenção de talentos com base em novas rotinas de trabalho, atenção a novas demandas regulatórias, implementação de operações digitais em escala, atenção a desafios presentes e futuros e em operações, fabricação e cadeia de suprimentos, além das pautas de responsabilidade ambiental, social e de governança (ESG).

 

Conteúdo modular

“O setor enfrenta uma série de desafios distintos que se sobrepõem. Entre eles, a desigualdade social, a transição demográfica e as questões ambientais”, avalia o médico Paulo Saldiva, coordenador do Núcleo de Saúde Urbana do Laboratório Arq.Futuro de Cidades do Insper. “O sistema de saúde do Brasil é misto. Abrange uma grande variedade de organizações públicas e privadas, distribuídas de forma variada dentro de cada cidade e de cada estado.”

Em um cenário com tamanha complexidade, o Insper, em parceria com seu Comitê Profissional de Saúde — formado por alguns dos principais representantes de diversas entidades do ecossistema brasileiro —, renovou o MBA Executivo em Saúde para formar líderes e gestores mais bem preparados para o futuro da saúde.

“Abordamos o tema de uma perspectiva mais ampla do que a de um MBA tradicional”, explica Saldiva, que é também coordenador do curso. “O conteúdo é modular e abrange uma série de aspectos que já desafiam o ecossistema de atendimento, da teleassistência e dos equipamentos de saúde wereables até aspectos culturais envolvendo a recente resistência à vacinação. Inclui até mesmo novas regulamentações, que apresentam desafios jurídicos inéditos.”

O conteúdo é organizado de forma modular, observa o professor. “Cada participante pode montar sua grade curricular, de acordo com seus próprios interesses e necessidades”, diz Saldiva.

 

Saiba mais

O evento oficial de lançamento do curso acontecerá no dia 26 de maio, às 8h30, no Auditório do Insper, em São Paulo. Para fazer sua inscrição, clique aqui.

Já as matrículas para o MBA se encerram em 14 de julho, três dias antes da realização da aula magna. A carga horária de 540 horas se distribui em quatro módulos semestrais, com aulas realizadas às terças e quintas, das 19h30 às 22h30, começando no dia 18 de julho.

Cada semestre contém cinco disciplinas, sendo quatro de conteúdos delimitados e uma de projeto integrador, que vai desafiar os alunos a resolver um problema real de uma organização de saúde, pública ou privada. Outro diferencial do curso é a possiblidade de realizar, no quarto trimestre, durante uma semana, uma learning journey para destinos que são referência no ensino e na pesquisa de saúde.

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Para saber mais sobre o MBA Executivo em Saúde do Insper, clique aqui.