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Podcast do Movimento Pessoas à Frente analisa os 100 primeiros dias de governo

Convidado do programa, André Luiz Marques, coordenador executivo do CGPP, comentou as sinalizações positivas da nova gestão federal

Convidado do programa, André Luiz Marques, coordenador executivo do CGPP, comentou as sinalizações positivas da nova gestão federal

 

O coordenador executivo do Centro de Gestão e Políticas Públicas (CGPP), André Luiz Marques, participou do novo episódio do podcast Diálogos em Movimento, que foi ao ar no dia 10 de abril. A série é uma iniciativa do Movimento Pessoas à Frente, cujo objetivo é qualificar o debate sobre gestão de pessoas e lideranças no setor público. Marques foi convidado a comentar os 100 primeiros dias do governo federal ao lado de Patrícia Baker, diretora da Fundação Dom Cabral. O programa é apresentado por Amanda Moreira e está disponível no Spotify.  O Movimento Pessoas à Frente é uma organização suprapartidária da sociedade civil apoiada pela Fundação Lemann, pelo Instituto Humanize e pela República.org.

Marques observou que os primeiros 100 dias de governo são importantes para sinalizar o que se pode esperar da nova gestão. Nesse sentido, ele destacou como pontos positivos as iniciativas de reinserção internacional do Brasil, bem como o esforço de pacificação política do país. “O clima está um pouco menos bélico do que estava antes. Isso permite que os três Poderes possam conversar de uma maneira um pouco mais harmônica”, comentou.

O coordenador do CGPP, por outro lado, observou que até o momento estamos assistindo a um revival de políticas que tinham sido implementadas nos dois primeiros governos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como os programas Minha Casa Minha Vida e Bolsa Família.  “A partir de agora, vamos ver como é que tanto essa reinserção internacional quanto essa volta ao passado vão entregar ao Brasil aquilo de que o país efetivamente precisa”, disse.

Marques também comentou sobre o decreto assinado pelo presidente Lula que destina 30% das vagas em cargos comissionados do governo federal a pessoas negras. Segundo ele, a medida é uma sinalização positiva, mas é preciso acompanhar de perto para que realmente saia do papel. “Há inúmeras pesquisas mostrando o quanto se ganha quando se tem um time mais diverso em todos os aspectos, incluindo gênero, raça e distribuição geográfica”, disse.

Marques observou que o Brasil é muito grande, com realidades muito distintas. “Estamos acostumados a falar de Rio, São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, das principais capitais, mas 80% das cidades brasileiras têm até 50 mil habitantes. E mesmo uma cidade de 50 mil habitantes no Amazonas é muito diferente de uma cidade de 50 mil habitantes no sertão nordestino ou no pampa gaúcho”, disse.  “Sem uma equipe que tenha realmente entendimento dessa diversidade, acabamos correndo o risco de ter aquelas soluções meio padrão. E, definitivamente, solução padrão não vai resolver os problemas do país.”

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