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Quais são os cursos para quem quer ser jornalista de dados?

Veja cursos em linha com as tendências tecnológicas para quem quer se destacar nesta carreira

Para aqueles que buscam desbravar o campo desafiador do jornalismo de dados, existe uma gama de cursos disponíveis para aprimorar suas habilidades e conhecimentos. Desde programas de pós-graduação até certificações em linha com as mais recentes tendências tecnológicas.

Qual é a função de um jornalista de dados?

No cenário atual da mídia, um jornalista de dados desempenha um papel crucial na análise e interpretação de conjuntos de dados complexos, ajudando a identificar tendências, padrões e narrativas ocultas. 

Sua responsabilidade inclui a comunicação de informações precisas e significativas por meio de histórias baseadas em dados, fornecendo ao público, de forma acessível, uma compreensão aprofundada de questões importantes e relevantes.

Num mundo no qual a informação está literalmente na palma da mão e, paradoxalmente,  existe uma grande dificuldade em se distinguir fatos de fakes, a função e importância do jornalista de dados é ampliada, como ressalta Simon Rogers no artigo “Do Guardian ao Google News Lab: uma década trabalhando com jornalismo de dados”, publicado no “Manual de Jornalismo de Dados – Rumo a uma Prática Crítica de Dados” (2021):

“Numa época em que a crença nas notícias e em um conjunto compartilhado de fatos é questionada todos os dias, o jornalismo de dados pode ser um novo caminho ao reunir fatos e evidências, apresentando-os de forma acessível.”

Existem cursos para quem deseja se tornar um jornalista de dados?

Diversas instituições de ensino superior reconhecem a importância crescente do jornalismo de dados e oferecem programas especializados para aspirantes a profissionais. 

Desde cursos de graduação e pós-graduação, até certificações e workshops, as opções educacionais estão amplamente disponíveis para aqueles que desejam se destacar nesse campo desafiador e empolgante.

Quais são os desafios enfrentados pelos comunicadores atualmente?

Os comunicadores de hoje enfrentam uma série de desafios únicos, impulsionados pela rápida evolução da tecnologia e pelas mudanças nas preferências e comportamentos dos consumidores de mídia. 

Além da necessidade de se adaptar a novas plataformas e formatos de comunicação, os profissionais da área também lidam com o desafio de manter a autenticidade e a integridade no ambiente de notícias digitais em constante mudança.

A edição do Digital News Report divulgada em junho de 2023, pelo Instituto Reuters, traz um retrato global preocupante do consumo de informação e da confiança na imprensa.

A pesquisa revela que apenas 1 em cada 3 pessoas, com idades entre 18 e 24 anos, está interessada em notícias hoje – independentemente do canal de entrega ou marca de notícias. O percentual é de 34% nessa faixa etária, subindo gradativamente até chegar a 54% de interessados entre os adultos com 55 anos ou mais.

Outra tendência preocupante é a falta generalizada de confiança nos meios de comunicação. Em nível mundial (excluindo China e Rússia), apenas 4 em cada 10 entrevistados disseram confiar no conteúdo de notícias em geral. Vale pontuar que existem diferenças acentuadas por geografia: de uma alta confiança de 69% na Finlândia a uma baixa de apenas 19% na Grécia.

Quando se faz um recorte por faixa etária, a confiança nas notícias tende a aumentar com a idade, sendo que apenas 1 em cada 3 internautas entre 18 e 24 anos confia nas notícias (35%), subindo até alcançar 45% entre os que têm mais de 55 anos.

Ao avaliar o meio de consumo de notícias, a pesquisa apontou que cerca de 4 em cada 5 usuários de internet com 18 anos ou mais dizem recorrer a canais online para acessar e consumir conteúdo noticioso.

As mídias sociais são o destino primário para buscar conteúdo de notícias para 60% dos usuários usuários de internet com idades entre 18 e 34 anos, e 45% na faixa acima de 55 anos. 

Por outro lado, apenas 48% dos usuários de internet com menos de 55 anos usam a TV como fonte de notícias (sendo 41% entre os que têm entre 18 e 24 anos e 70% daqueles com 55 anos ou mais).

As plataformas de mídia social mais acessadas para consumo de conteúdo noticioso foram: Facebook (41%), YouTube (30%), WhatsApp (21%), Instagram (18%), Twitter (12%), TikTok (11%), Messenger (10%), Telegram (6%), Linkedin (4%), seguidos de outras com menos de 3%.

Quais são os cursos existentes para ser um jornalista de dados?

É possível encontrar cursos gratuitos que fornecem uma introdução valiosa ao jornalismo de dados. A Google News Initiative tem um treinamento online disponível para estudantes de nível iniciante a avançado. 

A Open Knowledge Brasil também oferece um curso gratuito de jornalismo de dados para coberturas locais na Escola de Dados.

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) regularmente organiza workshops e oficinas (gratuitas ou não), oferecendo aos participantes a oportunidade de aprender com profissionais experientes e praticar suas habilidades em um ambiente interativo. Também é recomendável acompanhar a programação de sindicatos de jornalistas para não perder as oportunidades.

É importante pontuar, no entanto, que a maioria desses cursos se concentra em conceitos fundamentais e não oferece o mesmo nível de profundidade e especialização que os programas de ensino superior ou certificações profissionais. 

Nesta seara, o Insper se destaca com a oferta do Master em Jornalismo de Dados, Automação e Data Storytelling.

Master em Jornalismo de Dados, Automação e Data Storytelling

Com uma abordagem prática e focada em projetos, permitindo que os alunos adquiram habilidades essenciais para enfrentar os desafios do dia a dia profissional, o Master em Jornalismo de Dados, Automação e Data Storytelling é uma especialização lato sensu oferecida no formato online pelo Insper. 

Projetado para preparar os comunicadores para os desafios e demandas do mercado em transformação, o programa abrange uma ampla gama de tópicos essenciais, incluindo análise estatística, programação, uso ético de dados, automação de processos e narrativas digitais.

Ao longo do curso, os alunos têm a oportunidade de desenvolver suas habilidades em análise de dados, criação de produtos digitais e narrativas baseadas em dados, orientados por um corpo docente experiente e premiado

Além disso, o programa oferece orientação de carreira e a oportunidade de criar um portfólio abrangente, o que representa uma vantagem competitiva e significativa no mercado de trabalho.

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Quer saber mais sobre pós-graduação nessa área? Veja este artigo que preparamos para você e conheça todos os diferenciais do Master em Jornalismo de Dados, Automação e Data Storytelling do Insper.

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