[{"jcr:title":"O ano de 2023 do Laboratório Arq.Futuro representado em números"},{"targetId":"id-share-1","text":"Confira mais em:","tooltipText":"Link copiado com sucesso."},{"jcr:title":"O ano de 2023 do Laboratório Arq.Futuro representado em números","jcr:description":"A multidisciplinaridade e a transversalidade na abordagem dos problemas urbanos começam a se tornar evidentes como proposta e método de trabalho, diz o coordenador-geral Tomas Alvim"},{"subtitle":"A multidisciplinaridade e a transversalidade na abordagem dos problemas urbanos começam a se tornar evidentes como proposta e método de trabalho, diz o coordenador-geral Tomas Alvim","author":"Ernesto Yoshida","title":"O ano de 2023 do Laboratório Arq.Futuro representado em números","content":"A multidisciplinaridade e a transversalidade na abordagem dos problemas urbanos começam a se tornar evidentes como proposta e método de trabalho, diz o coordenador-geral Tomas Alvim   Leandro Steiw   A reunião de balanço das atividades do [Laboratório Arq.Futuro de Cidades](https://www.insper.edu.br/laboratorio-de-cidades/) teve a presença de doadores, parceiros, alunos, professores, conselheiros e diretoria do Insper. Na manhã de 14 de dezembro, eles se encontraram no prédio 1 da escola para conhecer o “Laboratório em Números”, como foi denominada a apresentação das ações em pesquisa, ensino e extensão. Todos os participantes receberam um booklet que registra as atividades realizadas em 2023 e identifica os nomes do conselho e das coordenações dos 10 núcleos. Neste ano, foram 12 projetos de pesquisa, sete turmas de cursos de educação executiva (sendo cinco novas), um curso customizado sobre primeira infância e cidades, uma classe de pós-graduação em Urbanismo Social, 16 seminários, quatro parcerias e intercâmbios internacionais e 10 edições da newsletter InsperCidades — enviada para uma base de 47.000 alunos, ex-alunos, docentes, colaboradores e integrantes do Laboratório. Outro número relevante são as 92 referências na mídia, sob a forma de artigos, entrevistas concedidas, participações em reportagens e reproduções de textos. A reunião começou com um café preparado por representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), cujas lideranças comunitárias também integram o Laboratório. Colaboradores novos e de longa data puderam conversar antes da primeira parte do encontro, que enumerou as ações de 2023. Além dos diretores da escola, estavam presentes Claudio Haddad, presidente do Conselho Deliberativo do Insper, e Tania Haddad Nobre, integrante do conselho e da Assembleia de Associados. Na segunda parte da reunião, cada coordenador apresentou brevemente o seu núcleo. Muitos presentes permaneceram na sala ao final das duas horas de programação, dispostos a conversar e tirar dúvidas, dando um toque ainda mais coloquial ao encontro. Em quatro anos de existência do Laboratório, a multidisciplinaridade e a transversalidade na abordagem dos problemas urbanos começam a se tornar evidentes como proposta e método de trabalho, constata Tomas Alvim, coordenador-geral e fundador do Laboratório Arq.Futuro de Cidades. Em busca de soluções para as dificuldades das cidades brasileiras, o Laboratório reúne profissionais de diversas áreas de atuação — arquitetura, urbanismo, medicina, direito, engenharia, ciências sociais e jornalismo, entre outras —, com passagens por governos, terceiro setor, empresas privadas e lideranças comunitárias. Para Alvim, os resultados internos se refletem nos cursos de graduação, pós-graduação e educação executiva. Externamente, os resultados aparecem no impacto causado nas discussões sobre os temas urbanos e as políticas públicas do setor. Alvim ressalta que essa abordagem dos problemas urbanos por meio da multidisciplinaridade agrega três fatores consistentes: dados, pessoas e territórios. “Essa combinação é muito potente e fica nítida nos trabalhos de pesquisa e ensino do laboratório”, diz ele. A professora Paulina Achurra, coordenadora acadêmica do Arq.Futuro de Cidades, reforça: “Sempre lembramos que 86% da população brasileira mora em cidades e que existem desafios enormes que o país não tem conseguido resolver com as abordagens tradicionais de urbanismo. A missão do Laboratório é juntar saberes de pessoas de diferentes expertises para causar impacto real nas cidades e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos”.   Poder de mudança O Laboratório se empenha, por exemplo, em inserir o tema “cidades” na graduação do Insper, seja por intermédio de disciplinas eletivas, seja por atividades complementares abertas a estudantes de todos os cursos. A atividade mais recente é o sprint Inovação Social, obrigatório para os graduandos do terceiro semestre de [Ciência da Computação](https://www.insper.edu.br/graduacao/ciencia-da-computacao/) . “A disciplina reforça vários objetivos do Insper, como criar experiências de aprendizados diversos, com propósito e dor real, e dar a oportunidade de os nossos estudantes conviverem com outros contextos e, assim, se tornarem mais bem preparados pessoal e profissionalmente”, afirma Paulina. Como tem se tornado habitual nos eventos do Arq.Futuro, três ex-alunos da [Pós-graduação em Urbanismo Social](https://www.insper.edu.br/pos-graduacao/programas-avancados/pos-graduacao-em-urbanismo-social/) contaram como o programa ampliou os seus conhecimentos, habilidades e possibilidades de gerar mudanças nas comunidades. Desta vez, os depoimentos foram de alumni da terceira turma: o geógrafo Everton Pereira, do Complexo da Maré (Rio de Janeiro), a arquiteta Natascha Vital, das periferias norte e oeste de Ribeirão Preto (SP), e a vereadora Sandra Santana, que foi subprefeita da Freguesia/Brasilândia, na capital paulista. Paulina Achurra considera 2023 um ano que permitiu ao Laboratório, assim como ao Insper, fortalecer a pauta das políticas públicas baseadas em dados e evidências. “Foi interessante mostrar exemplos concretos de como o Laboratório está gerando dados para informar ou analisar possibilidades de políticas públicas, algo de pouco histórico no Brasil, onde muitas questões ainda são discutidas por meio de visões políticas ou mero achismo”, diz ela. “Este foi um ano em que conseguimos consolidar trabalhos que estavam em andamento e que já se transformaram em produtos concretos para mostrar, como nos debates sobre a revisão do Plano Diretor de São Paulo.”   O Laboratório em Números   • 12 projetos de pesquisa: Placemaking Masp; Making Green Work for Health; Saneamento e informalidade; Housing First; Mobilidade elétrica; Impactos da revisão do Plano Diretor de São Paulo; Conforto térmico; Justiça climática; Fapesp: Programa de pesquisa em políticas públicas (três projetos submetidos); Democratização de acesso à internet no Território Indígena do Xingu.   • 7 turmas de cursos de educação executiva: Políticas habitacionais: resultados e desafios; Reabilitação urbana: investimentos e oportunidades; Planejamento urbano e regulação das cidades; Gestão da mobilidade urbana: uma via para cidades inteligentes e sustentáveis; Saneamento em favelas: estratégias e soluções de intervenção; Cidades inteligentes: tecnologia, transformação digital e inovação urbana; Urbanismo social e segurança pública.   • 1 curso customizado: Primeira infância e cidades (Urban 95).   • 1 classe de Pós-graduação em Urbanismo Social.   • 16 seminários: Estudos urbanos; Primeira infância e urbanismo social; Lançamento do Observatório Nacional de Mobilidade Sustentável; Minha Casa, Minha Vida; Revisão do Plano Diretor de São Paulo; Encontro com o relator da revisão do Plano Diretor; Lançamento do “Guia de Urbanismo Social”; Lançamento do livro “Ordem sem Design”, de Alain Bertaud; Simpósio Imaginários para a Cidade de São Paulo: Agricultura urbana, políticas públicas e urbanismo social; Encontro SP+B: habitação e mobilidade; Seminário Internacional Climate Resilency and Low-carbon Accessibility; Lançamento da plataforma de dados Acesso a Oportunidades no Plano Diretor de São Paulo; Workshop Caminhos e Barreiras para Eletrificação do Transporte Público no Brasil.   • 4 parcerias e intercâmbios internacionais: EAFIT (Pós-graduação em Urbanismo Social); NYU (Real Estate); MIT (pesquisa Justiça Climática); MIT (Center for Real Estate).    "}]