[{"jcr:title":"Lançamento do Centro de Ciência para a Longevidade traz panorama e perspectivas para qualidade de vida da população 60+"},{"targetId":"id-share-1","text":"Confira mais em:","tooltipText":"Link copiado com sucesso."},{"jcr:title":"Lançamento do Centro de Ciência para a Longevidade traz panorama e perspectivas para qualidade de vida da população 60+","jcr:description":"Em parceria com o Hospital Alemão Oswaldo Cruz e Inova HC, Insper incentiva pesquisas para o cenário atual e futuro da população brasileira"},{"subtitle":"Em parceria com o Hospital Alemão Oswaldo Cruz e Inova HC, Insper incentiva pesquisas para o cenário atual e futuro da população brasileira","author":"Ernesto Yoshida","title":"Lançamento do Centro de Ciência para a Longevidade traz panorama e perspectivas para qualidade de vida da população 60+","content":"Em parceria com o Hospital Alemão Oswaldo Cruz e Inova HC, Insper incentiva pesquisas para o cenário atual e futuro da população brasileira   Damaris Rota   No dia 29 de novembro o [Insper](http://www.insper.edu.br/) recebeu especialistas de diferentes áreas de conhecimento para falar sobre a jornada de envelhecimento do Brasil. O evento marcou o lançamento do Centro de Ciência para a Longevidade , uma iniciativa do [Hospital Alemão Oswaldo Cruz](https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/) em parceria com o [Hub de Inovação](https://www.insper.edu.br/hub-de-inovacao-paulo-cunha/) do Insper e do [InovaHC](https://inovahc.hc.fm.usp.br/) , Núcleo de Inovação Tecnológica do Hospital das Clínicas da FMUSP. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o país deverá contar com uma população de mais 15 milhões de idosos até 2050. Nesse contexto, é cada vez mais importante pensar no crescimento da chamada economia prateada, setor que busca atender às necessidades de pessoas acima dos 60 anos. No evento, especialistas em saúde, demografia e economia analisaram os desafios desse cenário e como o Centro pode contribuir para essa trajetória. A abertura contou com falas de Marcelo Orticelli, vice-presidente do Insper, José Marcelo Amatuzzi de Oliveira, diretor-presidente do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e Marco Bego, Chief Innovation Officer do InovaHC. Foi abordada a tendência de envelhecimento da população e as particularidades no cuidado dos idosos, frisando a importância da parceria para olhar para tal mudança como uma oportunidade de considerar os cuidados com saúde para além da medicina, levando em conta também fatores econômicos e sociais. As apresentações destacaram a importância do cuidado centrado na pessoa, com diagnóstico precoce, prevenção e monitoramento remoto, e os hospitais pensados como locais para cuidados de alta complexidade, mas com  uma relação de bom custo-benefício para a população. O evento contou também com um painel do professor Cássio Maldonado Turra, economista e doutor em Demografia, que trouxe dados sobre o cenário da população brasileira, que está em processo de envelhecimento puxado pela queda na taxa de fecundidade e aumento da longevidade, entre outros fatores. O professor falou sobre como o aumento da longevidade a partir da década de 40 e o aumento do controle sobre a alta mortalidade contribuiu para o desenvolvimento dos sistemas políticos, econômicos e sociais, com avanços na urbanização e na tecnologia, industrialização, investimentos em educação, entre outros.   Representantes das organizações parceiras na iniciativa Longevidade e saúde A apresentação foi seguida de um painel com participação de Linamara Rizzo Battistella, professora titular de Fisiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; Álvaro Avezum, diretor do Centro Internacional de Pesquisa do Hospital Alemão Oswaldo Cruz; Paulo Furquim, professor titular do Insper e coordenador do Centro de Regulação e Democracia (CRD) e Paulo Amaral, professor do Insper, Ph.D. em Genética Molecular pela Universidade de Queensland, na Austrália, e um dos responsáveis pelo Consórcio. Amaral fez uma série de perguntas aos demais participantes, gerando um debate em torno dos desafios que a longevidade crescente traz para a sociedade, tanto para economia quanto para a saúde, e as oportunidades que podem surgir em um cenário como esse. Linamara comentou que saúde é uma questão biopsicossocial, ou seja, depende das condições de moradia, saúde, educação, além do acesso a tratamento médico e o sentido de pertencimento. Isso tudo determina como o indivíduo será no envelhecimento. Logo depois, Álvaro Avezum afirmou que busca ser otimista em relação ao tema, mas baseado em pesquisas e dados. Segundo ele, é possível aumentar a longevidade evitando dez fatores de risco: tabagismo, pressão alta, baixa escolaridade, obesidade abdominal, diabetes, redução de força muscular, sedentarismo, consumo de álcool, alimentação não-saudável e poluição. Por fim, Paulo Furquim falou sobre os objetivos do Centro, a importância da pesquisa para a área e como o aumento da longevidade traz desafios de alocação de recursos para a pesquisa destinada à população mais velha.   Inovação para gerar soluções O bate-papo foi seguido da apresentação do Programa de Aceleração de Seniortechs. Voltada para startups que atuam com foco na população 60+, a iniciativa tem como objetivo apoiar essas organizações na revisão de seus processos e do modelo de negócio por meio de mentorias, contribuindo dessa forma para a geração de novas soluções para a terceira idade. As mentorias serão conduzidas por um time multidisciplinar composto por profissionais do   Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Insper e InovaHC nas áreas médica, engenharia, economia, publicidade e marketing digital e de análise e estudos para empresas. A programação foi encerrada com a apresentação de pitches de seniortechs e uma feira de longevidade, durante a qual os participantes puderam trocar experiências e exercitar o networking estratégico para a construção de soluções.  "}]