[{"jcr:title":"Engenharia Mecânica é uma área versátil e em constante evolução"},{"targetId":"id-share-1","text":"Confira mais em:","tooltipText":"Link copiado com sucesso."},{"jcr:title":"Engenharia Mecânica é uma área versátil e em constante evolução","jcr:description":"Curso de graduação do Insper — recentemente acreditado pela ABET — capacita profissionais para atuar em diversos setores e solucionar problemas do mundo real"},{"subtitle":"Curso de graduação do Insper — recentemente acreditado pela ABET — capacita profissionais para atuar em diversos setores e solucionar problemas do mundo real","author":"Ernesto Yoshida","title":"Engenharia Mecânica é uma área versátil e em constante evolução","content":"Curso de graduação do Insper — recentemente acreditado pela ABET — capacita profissionais para atuar em diversos setores e solucionar problemas do mundo real   Bruno Toranzo   A Engenharia Mecânica, uma das áreas mais versáteis da engenharia, está em constante evolução na busca de soluções para os problemas relevantes do mundo real. Isso envolve desde novas formas de mobilidade, transporte e logística até maior eficiência na geração, conversão, armazenamento e consumo de energia, cidades inteligentes e seguras, agricultura de precisão e sustentável e serviços de saúde eficientes, ágeis e acessíveis a todos. Durante a graduação, os alunos de Engenharia Mecânica do Insper — curso que recebeu recentemente o selo de qualidade concedido pela Comissão de Acreditação de Engenharia (Engineering Accreditation Commission) da  [ABET ](https://www.insper.edu.br/noticias/cursos-de-engenharia-do-insper-recebem-acreditacao-internacional-da-abet/) — aprendem a projetar e fabricar produtos que desempenham um papel fundamental nesse cenário em contínua transformação. Eles aplicam princípios mecânicos, como movimento, aquecimento e resfriamentos, e aprendem a planejar e gerenciar o processo de criação, realização e entrega dos produtos. “Por trás de todas as grandes inovações, existe um produto mecânico”, diz o professor Carlos Magno Valente, coordenador do curso de Engenharia Mecânica do Insper. “Lá na ponta, a Engenharia Mecânica sempre lida com produtos. Pode ser um avião, um celular, uma máquina agrícola, um equipamento médico ou um forno em siderúrgica. Para isso, o profissional precisa dominar conceitos fundamentais dos sistemas mecânicos, como força, deformação, atrito, vibração, pressão, vazão e temperatura.” A partir da aplicação integrada desses conceitos, pertencentes aos domínios da mecânica dos sólidos (corpos rígidos), da mecânica dos fluidos (fluidos e gases) ou da termodinâmica (energia e calor), e com o uso cada vez mais extensivo de ferramentas de simulação computacional, os alunos são desafiados a encontrar os limites da sua solução, tornando-a mais eficiente, rápida, fácil de ser fabricada, durável, reutilizável e sustentável. Em uma turbina eólica, por exemplo, a parte dos fluidos se refere ao melhor aproveitamento da energia cinética que chega pelo ar e que transfere movimento para as pás, servindo de insumo para a geração de energia. Os aspectos sólidos estão ligados aos mancais e rolamentos que suportam as pás dessas turbinas e que devem permitir que uma grande parte da energia cinética chegue ao gerador de energia elétrica, sem perdas por atrito, desalinhamento, vibração etc. O calor residual deve ser eficientemente dissipado para não prejudicar o funcionamento dos mecanismos ou ser reaproveitado para outros fins. Mas a visão da Engenharia Mecânica do Insper não se restringe às fases de criação e fabricação do produto. “Entendemos que o estudante deve compreender o ciclo de vida completo do dispositivo em criação, que antes era puramente linear, ou seja, os produtos eram descartados ao final da vida, e atualmente é cada vez mais circular, com a reutilização e a reciclagem dos produtos”, diz Valente. “O futuro profissional precisa conhecer como se dará o ciclo de vida completo daquilo que está projetando, e isso inclui o processo de fabricação, o de distribuição para as cadeias de suprimentos e de uso pelos consumidores finais. Ele também precisa, desde a etapa de projeção do componente, utilizar materiais ou insumos que possam facilitar a circularidade, tornando possível a logística reversa.” Na economia circular, os resíduos são insumos para novos produtos. A cadeia produtiva é desenhada para que componentes possam ser reprocessados e reintegrados como insumos para fabricação de novos produtos. “Nosso curso tem uma visão ampla voltada para o desenvolvimento ou o projeto do produto, sua distribuição, o uso e o descarte adequados, priorizando a reutilização dos insumos na cadeia produtiva”, explica Valente. “Ao longo desse ciclo, há muitos aspectos técnicos de engenharia, mas nossos alunos vão sempre levar em conta um aspecto crucial: que os produtos são feitos e utilizados por pessoas. Saber gerir esse processo é uma competência importante do engenheiro.” Em outras palavras, líderes eficazes devem gerenciar projetos, operações e pessoas, integrando as técnicas de resolução de problemas de engenharia com ferramentas de planejamento e gestão de organizações a fim de prosperar no ambiente dinâmico das empresas de alta tecnologia.   Fontes de energia Outro ramo da Engenharia Mecânica consiste em analisar como os processos produtivos dependem de energia, entendendo as fontes necessárias para cada um deles. Atualmente, há um movimento global de substituição das fontes de energia que dependem de combustíveis fósseis por matrizes limpas como eólica, solar e hidrogênio verde (H2V). Este último tem sido apontado como uma das soluções para a descarbonização de atividades econômicas ainda dependentes de carvão, petróleo e gás. Os combustíveis fósseis respondem por mais de 75% das emissões globais de gases de efeito estufa e perto de 90% das emissões de dióxido de carbono. A expectativa é que, até 2025, de acordo com a Agência Internacional para as Energias Renováveis, pelo menos 6% da energia consumida no planeta esteja ligada ao H2V.   Profissões em alta Valente aponta que estão em alta as profissões de engenheiro de mobilidade e de bioengenheiro, além do uso intensivo de analytics no dia a dia dos projetos e operações. Em relação ao engenheiro de mobilidade, o trânsito caótico nas principais cidades brasileiras tem despertado o interesse crescente por esse profissional. “Seu objetivo é olhar para todas as formas de transporte, como automóvel, bike, trem, metrô e ônibus, a fim de fazer com que elas dividam o espaço das cidades da melhor forma”, explica o professor. Novos conceitos de mobilidade (drones, por exemplo) podem também trazer inovações para outros setores, como logística e agronegócio. Já na bioengenharia, o profissional aplicará os conceitos de sua área para melhorar as ciências da vida, tanto em questões ligadas à saúde humana quanto em outras relacionadas à agricultura e à produção e distribuição de alimentos, por exemplo. Quanto ao analytics, trata-se de usar os dados para tomar decisões de engenharia, como escolhas de projetos mais embasadas, otimização de práticas de fabricação, identificação e antecipação de falhas durante a operação, entre diversas outras. “Há muitas empresas interessadas em utilizar seu histórico de dados para melhorar um produto ou mudar determinado aspecto da sua operação”, ilustra Valente. O uso integrado das ferramentas computacionais e do conhecimento técnico dos sistemas de engenharia representa uma combinação perfeita de competências, que são trabalhadas no curso de graduação do Insper. Esse perfil de engenheiro, segundo Valente, é bastante demandado pelo mercado, uma vez que o profissional está habilitado a aperfeiçoar projetos, otimizar processos e, consequentemente, tomar melhores decisões gerenciais baseadas em dados. Todas as características citadas dão aos estudantes de Engenharia Mecânica do Insper opções de carreiras em áreas mais clássicas (automotiva, aeroespacial, bioengenharia, agronegócio, energia, óleo e gás, mineração), bem como em uma diversidade de outros setores. “Em nosso curso de graduação, os alunos adquirem competências valiosas, incluindo a capacidade de identificar problemas e oportunidades e levantar requisitos de projeto que atendam às necessidades do usuário, pensar criticamente e avaliar a viabilidade técnica e financeira de projetos de produtos ou sistemas inovadores, manejar ferramentas analíticas e computacionais para otimizar suas soluções e cumprir os requisitos de projeto, assim como a competência de trabalhar em equipe para conceber, produzir e comercializar um sistema complexo de engenharia”, afirma Valente. “Essas habilidades são valiosas e podem ser aplicadas em diversas outras áreas, como medicina, consultoria, instituições bancárias, serviços em geral ou mesmo para o profissional empreender em sua própria startup.”"}]