Pesquisa mostra que, na hora de escolher uma ocupação, os nativos da era digital apostam em carreiras tradicionais
A Geração Z é formada por pessoas que nasceram por volta da segunda metade dos anos 1990 até 2010. Entre as características atribuídas a essa geração estão o domínio das novas tecnologias, a habilidade de realizar várias tarefas ao mesmo tempo e a agilidade na troca de informações por meios digitais. Os nativos da geração Z são conhecidos também como “filhos da internet”, por sua íntima relação com o mundo digital. Estão sempre conectados às redes sociais. Muitos deles não somente consomem o conteúdo online, como também gostam de publicar seus próprios vídeos em plataformas como o YouTube.
Apesar das características de nativos digitais, a maioria dos membros da Geração Z, na hora de escolher uma profissão, está interessada nas mesmas carreiras tradicionais das gerações anteriores. É o que mostra uma pesquisa realizada pelo site americano de notícias Axios, que no início deste ano ouviu 824 jovens com 18 a 29 anos nos Estados Unidos. De acordo com o levantamento, a carreira mais almejada por esses jovens (citada por 14% dos entrevistados) é a de empresário, seguida pela de médico (12%) e de engenheiro (9%).
Questionados sobre quais carreiras seus pais gostariam que os filhos seguissem, muitos entrevistados responderam que os pais se mostram dispostos a apoiar os jovens seja qual for a área escolhida. Ainda assim, na opinião dos jovens, muitos pais têm a expectativa de que os filhos se tornem médicos, advogados ou engenheiros.
A pesquisa da Axios mostra também que os integrantes da Geração Z tendem a preferir seguir carreira em empresas de grande porte — 58% dos entrevistados disseram que preferiam trabalhar em uma grande ou média corporação a ingressar em uma startup. Apenas 14% aspiram trabalhar para o setor público.
Algumas pesquisas anteriores mostraram que os membros da Geração Z costumam ser atentos às questões sociais e ambientais, valorizando, por exemplo, o consumo consciente. A pesquisa da Axios, no entanto, aponta que quase a metade dos jovens prioriza a realização pessoal e a felicidade, enquanto apenas 8% consideram mais importante o impacto social de seu trabalho.