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“Sempre admirei o DNA do Insper”, diz membro do Conselho Alumni

O americano Tim Linden, que atua no escritório da Universidade Harvard em São Paulo, fala sobre a importância do Insper em sua trajetória profissional

O americano Tim Linden, que atua no escritório da Universidade Harvard em São Paulo, fala sobre a importância do Insper em sua trajetória profissional

 

Tiago Cordeiro

 

Em 2018, o Conselho Alumni passou a contar com um integrante nascido em Illinois, nos Estados Unidos. Trata-se de Tim Linden, que trabalha no escritório da Universidade Harvard em São Paulo e, desde 2012, vem estreitando seus laços com o Insper.

Tim Linden, 32 anos, é alumnus do Mestrado Profissional em Administração do Insper, que cursou de 2014 a 2016. Como aluno de graduação nos Estados Unidos, estudou sobre a América Latina, com foco no Brasil, e teve a oportunidade de viajar ao país em quatro ocasiões para estudar, estagiar e fazer pesquisas.

Desde então, ele faz parte do escritório da Universidade Harvard em São Paulo, atualmente como responsável pelo desenvolvimento de parcerias, projetos, intercâmbios e eventos, pelo engajamento e apoio aos professores, pela área de comunicação e pelo fortalecimento da comunidade alumni da universidade americana no Brasil.

Na entrevista a seguir, Linden relata sua trajetória e avalia a importância de participar do Conselho Alumni, que atua como instância consultiva para assuntos estratégicos relacionados à Comunidade Alumni Insper, com o intuito de garantir a relevância das ações, bem como a identificação dos melhores meios de incentivar o engajamento da comunidade.

 

De onde você vem e como veio morar no Brasil?

Nasci em 1990 num município chamado Libertyville, no estado de Illinois, nos Estados Unidos, a quase uma hora ao norte da cidade de Chicago. Morei em Libertyville nos primeiros 18 anos da minha vida, e durante esse período eu era apaixonado por esportes, particularmente futebol e basquete.

Chicago e as suas áreas metropolitanas são compostas por muitas comunidades de imigrantes, e pelo esporte eu tive exposição a diversas culturas — como mexicana, negra, alemã, italiana, polonesa e sérvia, entre outras —, o que despertou em mim um interesse em estudar outras línguas e outras culturas.

Pelo futebol eu tive a oportunidade de viajar para vários outros estados e cidades dos Estados Unidos e até para alguns países. Essas viagens reforçaram meu interesse em conhecer mais sobre outras culturas e outros lugares.

Aos 18 anos, me mudei para estudar em Harvard. Ali, continuei viajando e estudando sobre outras culturas e línguas, especialmente sobre o Brasil. Depois de me formar, mudei para São Paulo. Hoje, aos 32 anos, divido meu tempo entre São Paulo e Juquitiba, que fica a 90 quilômetros da capital.

 

Você foi aluno do Insper de 2014 a 2016. Por que escolheu a instituição na época?

Ao me mudar para São Paulo, em 2012, comecei a trabalhar com uma iniciativa de impacto coletivo da qual o escritório de Harvard no Brasil faz parte, o Núcleo Ciência Pela Infância (NCPI). O Insper também faz parte dessa iniciativa, representado pelo professor Naercio Menezes Filho.

Eu comecei a aprender um pouco sobre as pesquisas do Naercio e, a partir de 2013, comecei a ajudar a organizar workshops e seminários do NCPI no Insper. Eu gostava bastante do Naercio, dos outros professores que conheci, dos colaboradores e da organização do Insper, e comecei a pesquisar sobre os cursos que a escola oferecia.

Em 2014, passei pelo processo seletivo e entrei no Mestrado Profissional em Administração. Foram dois anos intensos conciliando o curso e o trabalho.

 

Que influência o Insper teve em sua trajetória profissional?

Ao terminar meu curso de graduação, em 2012, comecei a colaborar com o Insper. Então, de certa maneira, o Insper faz parte da minha vida profissional inteira. Sempre admirei o que entendo como o DNA do Insper — uma junção de rigor técnico com uma consciente atuação no debate público e na busca de soluções que possam ajudar a melhorar o Brasil.

No mestrado, aprendi bastante sobre estratégia e consegui aproveitar os aprendizados para analisar mais efetivamente os meus desafios profissionais do dia a dia. Entre as várias aulas interessantes e os ótimos professores que tive no Insper, uma das mais marcantes foi a de Estratégia Competitiva, com o professor Sérgio Lazzarini. Foi uma matéria bem estimulante, e depois tive a sorte de poder escrever a minha dissertação de mestrado sob a orientação do Sérgio, com quem me aprofundei em alguns conceitos importantes relacionados às dinâmicas entre o setor público e o setor privado.

Esses estudos e pesquisas complementaram minha experiência profissional perto da academia e do terceiro setor, ampliando muito meu entendimento sobre o Brasil e o mundo. Escrever uma dissertação de mestrado, utilizando ferramentas quantitativas avançadas, foi fundamental para eu entender mais sobre literatura acadêmica, dados e método científico. Essa experiência e o conhecimento adquirido me ajudam a agregar valor aos pesquisadores e aos projetos que apoio por meio do meu trabalho com Harvard.

 

Qual a importância do Conselho e dos Comitês Alumni do Insper? Por que você aceitou fazer parte do conselho?

A Comunidade Alumni cresce a cada ano, tornando-se uma potência para estar junto com o Insper em sua missão de transformar o Brasil. Para alavancar essa comunidade potente, é necessário criar e nutrir estruturas que fomentem trocas e articulações entre os alumni em si e, além disso, buscar meios mutuamente produtivos de conectar membros da Comunidade Alumni com os alunos, colaboradores e professores do Insper.

O Conselho e os Comitês Alumni do Insper são órgãos que existem para isso. Os Comitês, que atualmente são 10, tomam frente de promover o engajamento dos alumni em áreas temáticas, como Empreendedorismo e Startups ou Diversidade, Equidade e Inclusão, ou ações práticas, como Fundraising.

Os Comitês lideram a grande maioria das ações da Comunidade Alumni e dialogam diretamente com áreas relacionadas do Insper, como o Centro de Empreendedorismo, por exemplo. O Conselho focaliza seus esforços em temas transversais, como na comunicação dos benefícios de ser parte da Comunidade Alumni, na organização de encontros não temáticos ou na articulação de novas estruturas e projetos.

Nada impede de alumni que não fazem parte dessas instâncias tragam propostas para fortalecer a comunidade, por exemplo, e o Conselho é um fórum natural para debater novas ideias e ações. Há quase cinco anos que atuo nessa comunidade e percebo que os Comitês e o Conselho evoluíram muito ano a ano. Acredito que a Comunidade Alumni já é um orgulho e um ativo muito estratégico para o Insper e que o impacto dos alumni tende a continuar crescendo, e muito, nos próximos anos e nas próximas décadas.

 

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