[{"jcr:title":"Alunos de Ciência da Computação criam protótipos de soluções para o PagSeguro"},{"targetId":"id-share-1","text":"Confira mais em:","tooltipText":"Link copiado com sucesso."},{"jcr:title":"Alunos de Ciência da Computação criam protótipos de soluções para o PagSeguro","jcr:description":"No segundo semestre, o curso continuará unindo teoria e prática com o objetivo de preparar os estudantes para atender às necessidades reais do mercado"},{"subtitle":"No segundo semestre, o curso continuará unindo teoria e prática com o objetivo de preparar os estudantes para atender às necessidades reais do mercado","author":"Ernesto Yoshida","title":"Alunos de Ciência da Computação criam protótipos de soluções para o PagSeguro","content":"No segundo semestre, o curso continuará unindo teoria e prática com o objetivo de preparar os estudantes para atender às necessidades reais do mercado   Tiago Cordeiro   Até 2025, o déficit de profissionais de tecnologia da informação no Brasil deverá chegar a 797 mil pessoas, segundo estimativa da Brasscom, a associação que reúne empresas do setor. Nesse cenário, é de se imaginar a reação entusiasmada do PagSeguro, empresa de meios de pagamentos online controlada pelo UOL, diante dos projetos desenvolvidos pelos jovens alunos do primeiro semestre do curso de [Ciência da Computação](https://www.insper.edu.br/graduacao/ciencia-da-computacao/) , iniciado neste ano pelo Insper. “O PagSeguro mantém uma rede social de programadores, para uso interno. No primeiro semestre, organizamos os alunos em oito times e cada um desenvolveu uma solução concorrente. Todos entregaram um protótipo rodando, além do código-fonte”, diz o professor [Fabio de Miranda](https://www.insper.edu.br/pesquisa-e-conhecimento/docentes-pesquisadores/fabio-de-miranda/) , coordenador do curso. “Os profissionais da empresa ficaram impressionados com o desempenho dos alunos e a capacidade de entrega em um prazo tão curto. E começaram a projetar que alguns dos grupos poderiam atuar muito bem em equipe, como estagiários.” O sucesso da atividade prática do semestre atesta o bom desempenho da primeira turma de alunos do novo curso. “O nosso curso é organizado em módulos intensivos. No primeiro semestre, investimos em programação em linguagem Python”, conta Miranda. Foram 400 exercícios em seis semanas, com um tutor monitorando e feedback automático. “O aluno pode definir o melhor momento, para ele, de ser autodidata, ou de procurar suporte do professor.” Na sequência, os alunos trabalharam em grupo, desenvolvendo jogos apresentados em uma feira, frequentada por mais de 100 participantes. E então veio o projeto para o PagSeguro, estruturado no contexto da disciplina de Developer Life, que ocupa aproximadamente 80% da grade no primeiro semestre e instiga os alunos a trabalhar em equipe para desenvolver um software que atenda às necessidades reais de clientes. Para o segundo semestre, os professores estão trabalhando na definição da empresa — ou empresas — que apresentará suas demandas para os estudantes. “Temos uma lista de clientes interessados. Para as atividades de final do curso, em geral, são mais de 80 organizações que nos procuram, e nós acolhemos de 15 a 20”, diz Miranda.   Novos formatos O segundo semestre será organizado com novas disciplinas, como Data Science, Matemática do Contínuo e Projeto Ágil e Programação Eficaz. Ao todo, o curso terá oito semestres, organizados em quatro trilhas de conhecimento: DataScience e Inteligência Artificial (IA), Programação Avançada, Projeto de Software e Fundamentos Matemáticos da Computação. A estrutura do curso é inovadora e desafiadora também para os professores, explica Miranda. “Para os docentes, o grande desafio é entregar um nível maior de interatividade. A prova segue a premissa do curso, de entregar agilidade e feedback automático. É uma forma diferente de ensinar e avaliar.” O resultado esperado é a formação de especialistas em computação avançada com foco no desenvolvimento de soluções para necessidades reais das organizações e da sociedade. O profissional será capaz de liderar um mundo em que aplicativos, web, segurança de informação, blockchain, machine learning, cloud computing, comércio digital, internet das coisas e big data são cada vez mais onipresentes.  "}]