[{"jcr:title":"Insper se torna membro da Global Business School Network (GBSN)"},{"targetId":"id-share-1","text":"Confira mais em:","tooltipText":"Link copiado com sucesso."},{"jcr:title":"Insper se torna membro da Global Business School Network (GBSN)","jcr:description":"Rede global de escolas de negócios vai ampliar as oportunidades de intercâmbio com instituições de outros países e reforçar a busca de internacionalização"},{"subtitle":"Rede global de escolas de negócios vai ampliar as oportunidades de intercâmbio com instituições de outros países e reforçar a busca de internacionalização","author":"Ernesto Yoshida","title":"Insper se torna membro da Global Business School Network (GBSN)","content":"Rede global de escolas de negócios vai ampliar as oportunidades de intercâmbio com instituições de outros países e reforçar a busca de internacionalização   O Insper passa a fazer parte da [Global Business School Network (GBSN)](https://gbsn.org/) , uma rede global de escolas de negócios que surgiu como um programa da International Finance Corporation (IFC), instituição do Banco Mundial dedicada a estimular o crescimento do setor privado nos países em desenvolvimento. Sediada em Washington, a GBSN reúne atualmente cerca de 120 membros em mais de 50 países. Dela participam algumas das mais prestigiosas escolas de negócios do mundo, como MIT Sloan, Stanford e NYU Stern (Estados Unidos), Insead (França), Oxford Saïd (Reino Unido), Iese e Esade (Espanha) e IMD (Suíça). O que motivou a criação da GBSN, em 2003, foi a constatação de que grandes quantidades em dinheiro e em potencial humano são desperdiçadas nos países em desenvolvimento devido à má gestão. “A ideia da GBSN foi tentar trazer escolas de negócios de alto nível de países desenvolvidos para colaborar com escolas de negócios locais de países em desenvolvimento, com o objetivo de formar pessoas e melhorar a capacidade de gestão”, diz Irineu Gianesi, diretor de Assuntos Acadêmicos do Insper. As conversas para a filiação do Insper à GBSN ganharam impulso em abril deste ano, quando Gianesi esteve em New Orleans, nos Estados Unidos, para participar da Conferência Internacional e Reunião Anual da AACSB (Association to Advance Collegiate Schools of Business), organização internacional que fornece acreditação a escolas de negócios. Na ocasião, Gianesi se encontrou com Dan LeClair, CEO da GBSN, e comentou sobre os planos de internacionalização do Insper. LeClair, por sua vez, observou que a estratégia de internacionalização do Insper está alinhada com a missão da GBSN de promover iniciativas para aumentar a capacidade de educação gerencial nos países em desenvolvimento. No início de junho, depois de obter a aprovação do conselho de administração da GBSN, LeClair enviou uma carta formalizando o convite para o Insper se tornar membro da organização. “Nosso convite especial significa que não há necessidade de preencher um formulário demorado e se baseia no compromisso contínuo do Insper com a qualidade, conforme refletido em acreditações internacionais. Mais importante ainda, este convite é motivado pela nossa crença de que a escola contribuirá significativamente para alcançar a missão GBSN”, diz o texto assinado por LeClair juntamente com Soumitra Dutta, presidente do conselho de administração da GBSN.   Oportunidades de parcerias O ideal da GBSN é que seus membros tenham um retorno sempre superior aos recursos que disponibilizem para os programas ou projetos de que participem. “De fato, acredito que se abrem oportunidades bem interessantes para o Insper em termos de colaboração com outras escolas”, diz Gianesi. “Há possibilidades de estabelecermos parcerias em países da América Latina e temos especial interesse na África, sobretudo em países de língua portuguesa, o que pode facilitar a nossa atuação com estudantes locais.” Gianesi destaca os benefícios que o Insper poderá ter com a troca de experiências com outras instituições de ensino que fazem parte da GBSN. “Em um programa de formação de professores, poderemos propor um projeto em parceria, por exemplo, com o MIT, que tem um laboratório de ensino e aprendizagem bem interessante, ou com outras instituições dessa grandeza.  Isso cria a expectativa de uma rica troca de experiências”, diz Gianesi. As oportunidades de conexões com outras instituições envolvem tanto os professores quanto os alunos. “Um exemplo são os eventos de relacionamento entre professores que pesquisam temas relacionados a logística e supply chain. A GBSN tem projetos específicos nesse campo, o que é interessante para nós, pois temos professores que desenvolvem estudos nessa área”, diz Ana Carolina Oliveira de Souza, coordenadora da área de relações internacionais do Insper. Já os estudantes poderão se beneficiar com a ampliação das conexões com o mercado. “Os alunos, tanto dos cursos de graduação quanto os de pós-graduação, terão acesso a uma área de carreiras no portal da GBSN, onde são divulgadas vagas exclusivas oferecidas por empresas parceiras”, diz Ana Carolina. Além de reunir escolas de negócios líderes em mais de 50 países em seis continentes, a GBSN tem parcerias com empresas, ONGs e governos que compartilham a visão de que o mundo em desenvolvimento precisa formar talentos para gerar prosperidade. Para Gianesi, tornar-se membro da GBSN vai ajudar o Insper também em sua meta de ampliar a diversidade na escola. “Vislumbramos a possibilidade de trazer alunos da África de língua portuguesa para frequentar os nossos cursos”, diz Gianesi. Como parte desse esforço de promover a diversidade, o Insper deverá receber, já a partir de 2023, alguns alunos estrangeiros selecionados no Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G), uma iniciativa dos ministérios das Relações Exteriores e da Educação. Fazer parte da GBSN está alinhada também com a ambição do Insper de internacionalizar seu impacto na sociedade. E por que a escola tem essa meta? Segundo Gianesi, por dois motivos. Primeiro, o processo de internacionalização é um resultado natural da visão do Insper de ser uma referência global em ensino e geração de conhecimento sobre o Brasil. Segundo, o Insper tem a missão de promover a transformação do país por meio da formação de líderes. “Para formar líderes, precisamos desenvolver uma série de competências, entre elas a capacidade de atuar globalmente”, diz Gianesi. “Para isso, precisamos colocar nossos alunos em contato com pessoas de outros países e de outras culturas, oferecendo experiências de aprendizagem para desenvolver esse tipo de competência.  É isso que buscamos com nossa estratégia de internacionalização.”  "}]