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Comportamento humano é decisivo para o sucesso da transformação digital

Os alunos do novo programa do Insper vão experimentar “as dores e os amores” da mudança de hábitos causada por tecnologias no trabalho, diz a professora Luciana Lima

Os alunos do novo programa do Insper vão experimentar “as dores e os amores” da mudança de hábitos causada por tecnologias no trabalho, diz a professora Luciana Lima

 

Leandro Steiw

 

A implementação de um novo processo ou uma tecnologia impõe o desafio de dimensionar os riscos e identificar as restrições a essa inovação. Nesse sentido, destaca-se a necessidade de gerenciar a mudança comportamental que pode estar relacionada a um indivíduo, um grupo ou até mesmo uma organização inteira. O fato é que a dinâmica de trabalho, adotada até o momento da implementação, perderá seu sentido, demandando uma série de comportamentos diferentes daqueles que eram anteriormente necessários.

O Programa Avançado em Transformação Digital do Insper aborda o gerenciamento da mudança comportamental, consequência de um elemento maior, que é a forma como a pessoa dá sentido à sua rotina. “Essa forma está muito pautada em crenças ou verdades absolutas que o profissional tem do que realmente gera o bom resultado ao final do dia”, diz Luciana Lima, professora em Gestão de Negócios e Pessoas do Insper. “Uma determinada rotina foi criada porque se acreditou que aquela era a melhor maneira de alcançar o resultado desejado.”

Como qualquer novidade, a implementação de tecnologias passa por uma curva de aprendizagem e de reestabelecimento de segurança sobre “o que” e “como” é possível continuar obtendo bons resultados, que varia de pessoa para pessoa, considerando idiossincrasias no jeito de conduzir os processos.

“Isso significa, em certo momento, experimentar algo que não temos certeza se vai dar certo”, afirma Luciana. “Então, saímos de uma situação de segurança, na qual conhecemos e controlamos o resultado obtido, para uma condição de insegurança e descontrole, uma vez que não é possível predizer, exatamente, qual será o resultado após a mudança na rotina. Além disso, não se pode descartar os receios às consequências, caso o resultado seja negativo.”

No âmbito de uma transformação digital, essa incerteza e sensação de descontrole são vistos como naturais e, inclusive, esperados. Ambas devem ter papel de destaque no gerenciamento da implantação, uma vez que são capazes de impactar de forma profunda e negativa o sucesso do projeto. “Imagina tratar desse desafio quando é a organização que está se transformando digitalmente”, diz Luciana.

Além dos desafios culturais que envolvem, muitas vezes, a revisão de valores e processos decisórios, deve-se considerar a análise e, talvez, um novo planejamento acerca dos conhecimentos e das habilidades necessárias para a sustentabilidade de todas as posições relacionadas ao “digital” da transformação. Nesse sentido, percebe-se que o desafio da digitalização não está centrado, exclusivamente, na adoção de inteligência artificial, no desenvolvimento de gêmeos digitais, em machine learning, impressão 3D, entre outras inovações. “O esforço é potencializar o que há de melhor na interseção da tecnologia com a gestão de talentos digitais e a gestão da cultura organizacional”, afirma a professora.

 

Viver a transformação

O Programa Avançado é pautado por alguns princípios. “O primeiro deles é que o aluno vai experimentar a condição de transformação digital”, diz Luciana. “Como se consegue, de fato, conduzir — ou participar com sucesso e confiança — a implementação de um novo processo ou tecnologia? Depois que você já o vivenciou. Quando você o experimenta, consegue fazer uma análise de riscos e de restrições muito mais robusta do que se você nunca tivesse passado por isso antes.”

Este é um dos diferenciais do programa do Insper. “Os alunos terão a possibilidade de experimentar as dores e os amores da implantação de transformações digitais, compartilhando de um espaço em que pode errar e redirecionar a rota de forma ágil, identificando alternativas que façam sentido à realidade da organização na qual atua. Isso tudo com o suporte de conceitos e ferramentas que envolvem diferentes áreas de saberes que se conectam por meio do seu projeto”, afirma Luciana.

Cada vez mais a temática da transformação digital é recorrente nas discussões sobre negócios, porém, ainda se fala pouco sobre como fazer com que ela, de fato, se torne real e contribua para a alavancagem de valor aos diferentes stakeholders. “Esse programa contribui, e se destaca, posicionando as tecnologias digitais como catalizadoras da transformação das pessoas para o negócio, explorando, na prática, o que funciona ou não, diante das características e demandas estratégicas de cada realidade empresarial”, diz a professora.

 

Professora Luciana Lima
Professora Luciana Lima

 


Programa Avançado em Transformação Digital: Gestão, Operações e Tecnologia

Seis trimestres

Fins de semana | Quinzenal

Carga horária: 396 horas/aula

Início das aulas: 22 de julho de 2022

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