[{"jcr:title":"Aprendizagem ativa ajuda a desenvolver competências para a sustentabilidade"},{"targetId":"id-share-1","text":"Confira mais em:","tooltipText":"Link copiado com sucesso."},{"jcr:title":"Aprendizagem ativa ajuda a desenvolver competências para a sustentabilidade","jcr:description":"Em artigo publicado no International Journal of Sustainability in Higher Education, a professora Priscila Claro apresenta os resultados do trabalho do Insper na área"},{"subtitle":"Em artigo publicado no International Journal of Sustainability in Higher Education, a professora Priscila Claro apresenta os resultados do trabalho do Insper na área","author":"Ernesto Yoshida","title":"Aprendizagem ativa ajuda a desenvolver competências para a sustentabilidade","content":"Em artigo publicado no International Journal of Sustainability in Higher Education, a professora Priscila Claro apresenta os resultados do trabalho do Insper na área   Tiago Cordeiro   Há no ambiente acadêmico um debate sobre a eficácia de diferentes métodos de ensino, quando se trata de desenvolver competências profissionais orientadas para a sustentabilidade. Afinal, são práticas que demandam a capacidade de desenvolver um pensamento sistêmico, que abrange diferentes áreas do conhecimento. Só assim é possível replicar, em sala de aula, a complexidade da vida real. A aprendizagem ativa é eficaz para lidar com esse desafio. Sua prática melhora o desempenho dos estudantes, pois aumenta a capacidade de engajamento em ações sustentáveis. Essa é a teoria de [Priscila Claro](https://www.insper.edu.br/pesquisa-e-conhecimento/docentes-pesquisadores/priscila-borin-claro/) , professora associada do Insper desde 2006, além de coordenadora de Responsabilidade Social e Extensão. Ela ministra disciplinas nas áreas de Estratégia, Sustentabilidade e Negócios Sociais e desenvolve consultoria e pesquisa nas áreas de sustentabilidade e responsabilidade corporativa e Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, bem como relatórios de sustentabilidade no padrão GRI. Em [artigo](https://eric.ed.gov/?id=EJ1308109) escrito em parceria com a aluna de doutorado Nathalia Ramajo Esteves e publicado no International Journal of Sustainability in Higher Education , Claro apresenta os resultados da aplicação da aprendizagem ativa no Insper. A técnica é útil em desenvolver competências relacionadas a “saber”, “fazer”, “interagir” e “ser”, aponta o estudo. E melhorou também as notas dos estudantes.   Resultados mensuráveis O trabalho lembra que, desde 1987, quando o [Relatório Brundtland](https://www.are.admin.ch/are/en/home/media/publications/sustainable-development/brundtland-report.html) , produzido pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da ONU, identificou uma crise global provocada pela pobreza no Hemisfério Sul e pelo padrão de consumo no Hemisfério Norte, as atitudes orientadas para a sustentabilidade vêm sendo definidas e refinadas. “Uma série de publicações conclui que as abordagens interativas, que desafiam o conceito do professor como apenas um disseminador de conteúdo, são mais efetivas porque levam os estudantes a se engajar em questionamentos de cunho social e ambiental”, descreve o texto. Ainda assim, os resultados concretos da aprendizagem ativa ainda são pouco mensurados. Daí o esforço da professora em avaliar, de forma quantitativa e qualitativa, o desempenho dos alunos do programa de [Graduação em Administração](https://www.insper.edu.br/graduacao/administracao/) do Insper. Em parceria com outros quatro docentes, ela propôs uma atividade especial, focada em habilidades relacionadas à sustentabilidade. Trabalhando em grupos, com o suporte de mentores, incluindo ex-alunos, os estudantes foram desafiados a propor ações eficazes em sustentabilidade, entre os anos de 2016 e 2018. Metade das atividades foi desenvolvida de forma tradicional, e a outra parte utilizou a aprendizagem ativa. A avaliação dos resultados constatou as vantagens do método. “Trabalhar com problemas reais foi crucial para os estudantes desenvolver competências em sustentabilidade”, aponta o artigo. “Implementar mudanças nas disciplinas com foco na colaboração entre os alunos, e também entre os professores, também se mostrou decisivo para o sucesso da atividade.” Por fim, mobilizar stakeholders externos ao ambiente acadêmico contribuiu para validar a aplicabilidade dos modelos de negócios desenvolvidos.   A professora Priscila Claro  "}]