[{"jcr:title":"Apesar do impacto positivo, ensino em tempo integral ainda é pouco difundido no Brasil"},{"targetId":"id-share-1","text":"Confira mais em:","tooltipText":"Link copiado com sucesso."},{"jcr:title":"Apesar do impacto positivo, ensino em tempo integral ainda é pouco difundido no Brasil","jcr:description":"Em 2021, apenas 14% das matrículas na Educação Básica no país foram em turmas de tempo integral"},{"subtitle":"Em 2021, apenas 14% das matrículas na Educação Básica no país foram em turmas de tempo integral","author":"Ernesto Yoshida","title":"Apesar do impacto positivo, ensino em tempo integral ainda é pouco difundido no Brasil","content":"Em 2021, apenas 14% das matrículas na Educação Básica no país foram em turmas de tempo integral   Bernardo Vianna   Estudos realizados pelo [Centro de Gestão e Políticas Públicas](https://www.insper.edu.br/pesquisa-e-conhecimento/centro-de-gestao-e-politicas-publicas/) do Insper observaram que o investimento em educação integral está correlacionado com uma série de ganhos econômicos e sociais, desde o aumento da futura renda do aluno até o crescimento da produtividade do país e a redução da taxa de homicídios. Apesar dessa correlação, o ensino integral ainda é pouco difundido no país, de acordo com os dados do [Censo Escolar](https://www.gov.br/inep/pt-br/acesso-a-informacao/dados-abertos/microdados/censo-escolar) realizado anualmente pelo Inep. Em 2021, 12% de todas as matrículas na Educação Básica foram feitas em turmas de tempo integral na rede pública e 2% na rede privada. Trata-se, porém, de um avanço em relação a 2007, quando 4% de todas as matrículas — 3% na rede pública e 1% na rede privada — foram feitas em turmas de tempo integral. Cabe a ressalva, no entanto, de que educação integral não se restringe à jornada de tempo integral do aluno na escola, mas abarca diversas outras dimensões relacionadas ao pleno desenvolvimento intelectual, físico, emocional, social e cultural de crianças e adolescentes.           O percentual de alunos em turmas de tempo integral varia bastante em função das políticas educacionais adotadas pelos estados ao longo dos anos. Um exemplo disso é Ceará, que partiu de pouco mais de 5% das matrículas em turmas de tempo integral em 2009 e deu um salto até 2021, quando 25% das crianças e dos adolescentes passaram a frequentar a escola em tempo integral.    "}]