[{"jcr:title":"Alunos do Insper conquistam o 1º lugar em competição de empreendedorismo nos EUA"},{"targetId":"id-share-1","text":"Confira mais em:","tooltipText":"Link copiado com sucesso."},{"jcr:title":"Alunos do Insper conquistam o 1º lugar em competição de empreendedorismo nos EUA","jcr:description":"Enrico D'Angelo Gazola e Guilherme Sanchez Okida participaram de uma atividade no Babson College em que desenvolveram um projeto vencedor em apenas 15 dias"},{"subtitle":"Enrico D'Angelo Gazola e Guilherme Sanchez Okida participaram de uma atividade no Babson College em que desenvolveram um projeto vencedor em apenas 15 dias","author":"Ernesto Yoshida","title":"Alunos do Insper conquistam o 1º lugar em competição de empreendedorismo nos EUA","content":"Enrico D’Angelo Gazola e Guilherme Sanchez Okida participaram de uma atividade no Babson College em que desenvolveram um projeto vencedor em apenas 15 dias   Tiago Cordeiro   Quando o assunto é empreendedorismo, o Babson College oferece o curso de MBA tido como [o melhor dos Estados Unidos](https://www.babson.edu/about/babson-at-a-glance/college-ranking-and-accomplishments/) por 29 anos consecutivos e a melhor graduação por 25 anos seguidos, segundo a U.S. News & World Report. Fundada em 1919, em Wellesley, Massachusetts, a escola reúne mais de 3.600 alunos. É uma das mais internacionalizadas dos Estados Unidos. Em julho deste ano, a instituição recebeu mais de cem estudantes de graduação, de nove nacionalidades, para um programa de empreendedorismo de duas semanas. Logo no primeiro dia, os alunos foram orientados a formar grupos de quatro pessoas e, em 15 dias, desenvolver um projeto inédito para uma nova startup. Os docentes, todos investidores-anjo, iriam avaliar os 25 projetos, apresentados em público. E selecionar aquele que apresentasse a melhor viabilidade. Enrico D’Angelo Gazola, de 23 anos, aluno do sexto semestre da graduação de [Economia](https://www.insper.edu.br/graduacao/economia/) do Insper, e Guilherme Sanchez Okida, de 20 anos, do quinto semestre de [Administração](https://www.insper.edu.br/graduacao/administracao/) , se uniram a dois colegas, um colombiano e um chileno. Ao final das duas semanas, o grupo venceu a competição. “Participamos do programa do Babson College pensando no aprendizado, já que esta é a melhor instituição de ensino para empreendedorismo do mundo”, diz Gazola. “O objetivo não era apenas concorrer. Mas, diante do desafio, trabalhamos para colocar em pé um projeto capaz de atrair investidores.” O grupo sugeriu a criação de um marketplace para a troca de ingressos de eventos. “Se uma pessoa tem um tíquete para um jogo, ou um show, e desiste na última hora, precisa recorrer às redes sociais e aos contatos com amigos para fazer. A proposta era conectar compradores e vendedores, de forma ágil e segura”, diz o aluno de Economia. A viagem foi acompanhada pela professora [Flávia Piazza](https://www.insper.edu.br/pesquisa-e-conhecimento/docentes-pesquisadores/flavia-piazza/) , coordenadora do curso de graduação de Administração do Insper. Ao todo, viajaram para os Estados Unidos quatro alunos da escola — além de Enrico e Guilherme, participaram das atividades as estudantes do Insper Chiara Fornasieri e Beatriz Kamel. “É uma vivência internacional que estamos oferecendo aos nossos alunos, diversa dos intercâmbios tradicionais a que a maioria está acostumada”, ela explica. “As aulas com professores de destaque internacional buscaram explicar o que é o empreendedorismo, buscando não só a parte de identificação de negócios, mas também o comportamento, a liderança, como argumentar para convencer que sua ideia rende um bom negócio. O programa era, então, focado em soft skills e também hard skills , como já acontece no Insper”. Chiara e Beatriz, aliás, fizeram um programa de uma semana e foram as únicas de sua turma que completar uma tarefa de valuation . “Foram aplaudidas de pé em sala”, relata a professora. O curioso é que a vitória, que coloca os nomes dos alunos do Insper na história de Babson, representou apenas uma parte da trajetória dos dois estudantes. Seus objetivos, ao passar o mês de julho nos Estados Unidos, eram ainda mais ambiciosos.   Conversas de alto nível Gazola e Okida se conheceram na [Liga de Empreendedores Insper](https://www.linkedin.com/company/liga-de-empreendedores-insper/) , no segundo semestre de 2020. Gazola como presidente, Okida como vice. “A Liga proporciona uma experiência e um networking”, explica Okida, que nasceu em Araçatuba, no interior paulista, e segue de perto o mundo dos empreendimentos desde que, com sete anos, começou a acompanhar o movimento da loja de roupas de sua mãe. Dispostos a fortalecer o foco em empreendedorismo, os dois aproveitaram a viagem de férias de julho para visitar aceleradoras de instituições de Nova York e de Boston, como a Universidade de Nova York e o Massachusetts Institute of Technology (MIT). “Somos amigos, estivemos juntos na liga, mas temos perfil profissional semelhante demais para criar um empreendimento juntos. Então focamos em agregar aprendizados que nos levassem a implementar, cada um, sua própria iniciativa”, diz Gazola. Okida concorda e diz que o apoio do Insper foi crucial: “Contamos com o suporte da faculdade para viabilizar a viagem, que começou com conversas de alto nível por cinco dias em Nova York e foi coroada pelas atividades em Boston”.   Próximos passos Gazola, que há dois anos fundou a startup ASF, aproveitou a viagem para planejar os próximos passos. “A startup que propusemos em Babson é uma ideia viável, mas que não vamos levar adiante. Estou no processo de venda da ASF e já tenho desenhado meu próximo projeto”, ele diz. A ASF surgiu para cobrir uma demanda no sistema educacional brasileiro: a carência do ensino de soft e people skills nas escolas de ensino fundamental e médio. O público-alvo é o jovem que está se formando no segundo grau e depara com um processo seletivo que envolva essas habilidades. “Estou pronto para dar o próximo passo, e a experiência acumulada neste mês de férias foi crucial”, diz Gazola. “Pretendo empreender, possivelmente no agronegócio”, aponta, por sua vez, Okida. “Quero desenhar um projeto ao longo do segundo semestre para começar a atuar já em 2023”, afirma.  "}]