[{"jcr:title":"Por que a exposição “Amazônia”, de Sebastião Salgado, é imperdível"},{"targetId":"id-share-1","text":"Confira mais em:","tooltipText":"Link copiado com sucesso."},{"jcr:title":"Por que a exposição “Amazônia”, de Sebastião Salgado, é imperdível","jcr:description":"As 205 imagens capturadas pelo veterano fotógrafo durante anos de incursões na floresta são um espetáculo em si. Mostra vai até 10 de julho no Sesc Pompeia"},{"subtitle":"As 205 imagens capturadas pelo veterano fotógrafo durante anos de incursões na floresta são um espetáculo em si. Mostra vai até 10 de julho no Sesc Pompeia","author":"Ernesto Yoshida","title":"Por que a exposição “Amazônia”, de Sebastião Salgado, é imperdível","content":"As 205 imagens capturadas pelo veterano fotógrafo durante anos de incursões na floresta são um espetáculo em si. Mostra vai até 10 de julho no Sesc Pompeia   Pedro Burgos*   Em um mundo em que somos inundados por milhares de imagens, o tempo todo, parece cada vez mais difícil recomendar uma exposição de fotografias. Mas deixe-me explicar por que Amazônia , a primeira grande exposição de inéditas de Sebastião Salgado desde Gênesis (2013), merece a distinção. As 205 imagens capturadas pelo veterano fotógrafo durante anos de incursões na floresta são um espetáculo em si. Mas a montagem da exposição torna tudo mais especial. O concreto do SESC Pompeia dialogando com o preto e branco das imagens e o ambiente escuro amplificam a sensação de descoberta sobre a grandiosidade do bioma a cada nova peça. Os sons da floresta onipresentes, com instrumentação do francês Jean-Michael Jarre, complementam a experiência.   Índios da área do Xingu retratados por Sebastião Salgado   Índia do povo Yawanawá em fotografia de Sebastião Salgado   O objetivo da exposição não é apenas provocar o maravilhamento sobre a vastidão da natureza, mas também fortalecer o senso de urgência sobre a preservação da Amazônia. Isso está presente em textos da curadoria que acompanham as imagens e em alguns vídeos de lideranças indígenas. Aliás, vale ver a relação de Salgado com os povos retratados no making of de Amazônia , exposição-irmã que está em cartaz no Itaú Cultural. Ali descobrimos que o fotógrafo chegava a passar semanas em comunidades que antes de sua visita tiveram pouquíssimo contato com gente de fora.     * Pedro Burgos é professor de Comunicação e Jornalismo e coordenador de Projetos Acadêmicos no Insper. PARA QUEM FOR 1. Amazônia tem curadoria de Lélia Deluiz Wanick Salgado e fica aberta até 10 de julho, na área de convivência do SESC Pompeia (rua Clélia, 93). Depois segue para o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. 2. Horário da exposição: terça a sábado, das 10h30 às 21h (com entrada até as 19h30); domingo e feriado, das 10h30 às 18h (com entrada até as 16h30). A entrada é gratuita. 3. A exposição Amazônia: O Processo de Criação de Sebastião Salgado , no Itaú Cultural (avenida Paulista, 149), vai até 29 de maio, também com estrada gratuita."}]