[{"jcr:title":"Conheça os diferenciais do Programa Avançado em Sustentabilidade do Insper"},{"targetId":"id-share-1","text":"Confira mais em:","tooltipText":"Link copiado com sucesso."},{"jcr:title":"Conheça os diferenciais do Programa Avançado em Sustentabilidade do Insper","jcr:description":"Um dos idealizadores do curso, o professor José Geraldo Setter diz que objetivo é conciliar uma sólida formação teórica e prática"},{"subtitle":"Um dos idealizadores do curso, o professor José Geraldo Setter diz que objetivo é conciliar uma sólida formação teórica e prática","author":"Ernesto Yoshida","title":"Conheça os diferenciais do Programa Avançado em Sustentabilidade do Insper","content":"Um dos idealizadores do curso, o professor José Geraldo Setter Filho diz que objetivo é conciliar uma sólida formação teórica e prática Professor José Geraldo Setter Filho: os consumidores estão cada vez mais atentos às questões de sustentabilidade Carga horária de 396 horas, distribuídas ao longo de seis trimestres, com início em 3 de maio e aulas às terças e quintas-feiras, das 19h30 às 22h30. Esse é o novo [Programa Avançado em Sustentabilidade](https://www.insper.edu.br/pos-graduacao/programas-avancados/programa-avancado-em-sustentabilidade/) do Insper. Desenvolvido para profissionais que se veem diante do desafio de trazer a questão da sustentabilidade para o centro das decisões nas organizações em que atuam, o programa contempla a discussão aprofundada dos temas fundamentais para capacitar gestores, técnicos e analistas a lidar com as grandes questões do nosso tempo — das mudanças climáticas à redução da desigualdade social, da aplicação do ecodesign à adoção da economia circular, dos desafios tecnológicos para a sustentabilidade aos marcos legais que impactam a sociedade e as organizações. Entre os diferenciais do curso estão a integração entre trilhas e disciplinas que dialogam entre si, justamente porque só é possível abordar a sustentabilidade de forma holística, sem cair na armadilha de criar caixinhas estanques de temas ESG (ambiental, social e governança, da sigla em inglês). Além disso, o curso foi desenhado para conciliar uma sólida formação teórica e prática. Um exemplo é o Desafio Integrador, uma disciplina transversal, oferecida do 4º ao 6º trimestre, em que os alunos devem buscar soluções para um problema real ligado à questão da sustentabilidade em suas organizações. O corpo docente, como acontece tradicionalmente no Insper, reúne acadêmicos e especialistas em suas áreas com longa experiência de mercado em sustentabilidade, antes mesmo de a agenda ESG ganhar o destaque que obteve nos últimos anos. O curso oferece também todos os componentes extra-acadêmicos da escola, bem como os serviços de apoio consolidados no programa Student Life. Um dos idealizadores do programa é José Geraldo Setter Filho, professor teaching fellow no Insper, onde atua em programas de graduação, pós-graduação e educação executiva. É coordenador executivo do [Insper Metricis](https://www.insper.edu.br/pesquisa-e-conhecimento/centro-de-gestao-e-politicas-publicas/nucleo-medicao-investimentos-de-impacto/) – Núcleo de Medição para Investimentos de Impacto Socioambiental. Tem mais de 30 anos de experiência como executivo e consultor, com foco em finanças, estratégia e gestão de negócios, em empresas brasileiras e multinacionais de diversos segmentos. No Terceiro Setor, atuou por quase 10 anos em consultoria e gestão de entidades ligadas à saúde pública. É também mestre em Administração pelo Insper e doutorando em Administração (na área de Governança Corporativa) no Programa de Pós-Graduação em Administração da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP). Na entrevista a seguir, o docente avalia o cenário atual, marcado pelo aumento expressivo da atenção para a temática ESG, e explica os objetivos do novo curso oferecido pelo Insper. Por que a agenda ESG vem ganhando tanto espaço no mundo corporativo? A questão da sustentabilidade — em todos os tipos de organizações, com ou sem fins de lucro — está longe de ser algo novo. A temática ESG é somente a roupagem mais recente que a questão assumiu. Entretanto, somente nos últimos 15 anos, aproximadamente, é que grandes investidores e gestoras de recursos passaram a dar maior atenção ao tema, sob a perspectiva da alocação de seus recursos e investimentos. Essa atenção redobrada, por um público tão influente, explica o interesse crescente pelo tema. E isso sem falar na conscientização da sociedade em geral, por meio de atores com um duplo papel, de cidadãos e consumidores preocupados em legar um mundo melhor para as gerações futuras. É viável a uma organização não prestar atenção à pauta ESG, e ainda assim crescer? Acredito que esse crescimento até possa acontecer no curto prazo, mas, se essas empresas não forem incorporando as questões ligadas à pauta ESG com vistas ao seu desempenho futuro, estarão fadadas ao insucesso. E não nos esqueçamos que as empresas que já abraçaram a questão da sustentabilidade inevitavelmente exigirão de seus fornecedores esse mesmo tipo de alinhamento. Além disso, como mencionei anteriormente, o consumidor final está cada vez mais atento a como os fabricantes de produtos e fornecedores de serviços estão se portando em relação à questão da sustentabilidade. Qual é a importância de integrar a questão da sustentabilidade nas empresas? Vamos por partes: a questão da sustentabilidade tem de ser incorporada nos níveis operacional, tático e estratégico da organização, ou seja, tem de ser levada em conta em qualquer decisão da empresa. Já quanto à comunicação, é fundamental ser verdadeiro na mensagem, pois o “greenwashing” ou “impact washing”, além de ter “pernas curtas”, acabará gerando mais perdas no futuro do que benefícios no presente. Reforço: toda decisão, em qualquer nível das organizações, deve levar em conta a questão da sustentabilidade. É fundamental a organização ter a sua matriz de materialidade muito bem definida, para entender seus principais pontos de atenção em relação aos múltiplos stakeholders com os quais interage. Como o Insper abordava o tema ESG até agora? O Insper sempre teve a questão da sustentabilidade tratada de forma transversal nos vários cursos e programas, em especial na graduação. Já o Programa Avançado em Sustentabilidade surge a partir da forte demanda que tem chegado à escola, de profissionais buscando se atualizar e capacitar para os desafios que todas as organizações e seus colaboradores viverão cada vez mais daqui para a frente. Para quem o Programa Avançado em Sustentabilidade é indicado? A ideia é atender às necessidades de um perfil amplo de profissionais: desde aqueles com perfil mais técnico (engenheiros em geral, advogados focados na área ambiental etc.) que queiram conhecer o lado mais gerencial da sustentabilidade, até aqueles com perfil mais gerencial que nunca foram treinados em temas fundamentais de sustentabilidade. O curso está pensado para atender desde profissionais que ocupem posições de analista pleno ou sênior, chegando até aqueles já em posições de baixa ou média gerência. Logo, é exigido um mínimo de três anos de experiência profissional, de maneira que o aluno possa trazer sua experiência prática no ambiente das empresas e organizações para as atividades, dinâmicas e discussões em aula. Quais os objetivos do curso? A ideia é capacitar os profissionais para propor e implantar soluções frente aos desafios de sustentabilidade, visando à criação de valor para suas respectivas organizações. Tiago Cordeiro"}]