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O que são femtechs — e por que elas ganham espaço no mercado global

O mercado de tecnologias para a saúde da mulher tem previsão de crescimento de 8% ao ano até 2030

O mercado de tecnologias para a saúde da mulher tem previsão de crescimento de 8% ao ano até 2030

 

Bernardo Vianna

 

De acordo com um novo relatório publicado pelo site Statista no dia 5 de dezembro, femtech é um termo que já circula ao menos desde 2016 para se referir a tecnologias empregadas no cuidado com a saúde feminina. Embora produtos e serviços digitais, aplicativos e dispositivos especificamente desenhados para a saúde da mulher existam há muito mais tempo, a reunião desse mercado sob o termo guarda-chuva ajudou a dar identidade e fazer com que esses negócios ganhassem destaque.

 

 

O mercado global de tecnologias voltadas ao público feminino, ao final de 2021, estava avaliado em 51 bilhões de dólares. Com projeção de crescimento de 8% ao ano de 2022 a 2030, estima-se que esse valor alcance os 103 bilhões até o final do período.

Mais da metade das empresas que investem em femtech, de acordo com os dados levantados, encontra-se, em 2022, na América do Norte. A Europa é o segundo continente com maior concentração de empresas femtech, com 27% do total mundial. Já a América Latina e a África são as regiões com menor concentração, com apenas 2% do total de femtechs nelas instaladas.

 

 

 

De acordo com o relatório, as mulheres desde há muito tempo enfrentam a estigmatização e os tabus relacionados à saúde, em especial em relação a questões como menstruação e saúde reprodutiva. Em entrevista realizada entre mulheres inglesas em 2021, mais de 70% disseram sentir que não eram ouvidas ao discutir sintomas em ambientes de atendimento à saúde. Diante disso, espera-se que produtos e serviços femtech permitam que as mulheres tenham maior controle sobre seus corpos e encontrem ambientes seguros para acessar e discutir informações sobre saúde.

Em 2022, gravidez e amamentação compuseram o maior subsetor da indústria femtech, englobando um quinto de todas as empresas desse mercado no mundo. Saúde reprodutiva e contracepção representam o segundo maior subsetor, com 17% das empresas.

No mesmo ano, foi observado que 45% das empresas femtech encontram-se na faixa de receita entre 1 e 10 milhões de dólares, enquanto 39% tiveram receita de menos de 1 milhão de dólares. Os dados registraram, ainda, que 1% das femtechs no mundo tiveram receita superior a 500 milhões de dólares.

 

 

 

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