[{"jcr:title":"A sustentabilidade das empresas familiares depende da sucessão eficiente"},{"targetId":"id-share-1","text":"Confira mais em:","tooltipText":"Link copiado com sucesso."},{"jcr:title":"A sustentabilidade das empresas familiares depende da sucessão eficiente","jcr:description":"A criação de uma holding para administrar o patrimônio da família é um caminho a ser considerado em um bom planejamento sucessório"},{"subtitle":"A criação de uma holding para administrar o patrimônio da família é um caminho a ser considerado em um bom planejamento sucessório","author":"Ernesto Yoshida","title":"A sustentabilidade das empresas familiares depende da sucessão eficiente","content":"A criação de uma holding para administrar o patrimônio da família é um caminho a ser considerado em um bom planejamento sucessório   Ana Luiza Vieira Santos*   O planejamento sucessório é uma das bases de gestão da empresa familiar. Em caso de aposentadoria, doença ou morte do sócio fundador ou do presidente, a continuidade da empresa depende da forma como será repartido o patrimônio da empresa, bem como do uso de meios estratégicos para facilitar o processo decisório envolvendo o futuro da companhia. A continuidade da empresa familiar significa a perpetuação de um legado, dos valores e da ideia do fundador. Nesse sentido, os membros da família devem ter em mente o seguinte: ainda que a empresa deixe de ser um dos vínculos que os unem, outros persistirão. Quando se trata da sucessão, a estrutura de holding familiar se mostra um eficiente instrumento de controle da sociedade no seio da família, pois visa à integralização das decisões estratégicas que levam a tomadas de decisões adequadas em conjunto pelo grupo familiar e pelo sócio fundador. Por isso, o planejamento é essencial. A holding familiar tem a primariedade de manter concentradas as participações acionárias das famílias de geração em geração. Trata-se também de uma estratégia fiscal com fim de obter uma blindagem patrimonial, visando menores gastos com tributos e inventários. Além disso, é preciso lembrar que uma empresa familiar é uma composição de valores, tomada de decisões e construção de uma história. Assim, uma empresa familiar de excelência deve oferecer suporte aos sucessores, incluindo a busca de profissionais externos à organização com perfil para liderança, orientação para atividades filantrópicas e a gestão da patrimônio da família de forma apartada do patrimônio da empresa, por exemplo definindo estratégias para investimentos em fundos de hedge , private equity e empreendimentos imobiliários. Por fim, as empresas familiares dependem de uma sucessão eficiente, mas é um desafio manter as famílias unidas quando há bens compartilhados e se visa a um único propósito, que é o desempenho financeiro.     * Ana Luiza Vieira Santos é mestre em Direito Tributário pela PUC-SP, LLM Direito Tributário pelo Insper, pesquisadora do Centro de Estudos em Processos de Investimento (FGVINVEST/EFSP), presidente da Comissão do Contencioso Especial de Direito Tributário da OAB de São Caetano do Sul (SP) e avaliadora E-MEC. É integrante e coordenadora do Comitê de Empresas Familiares do Comitê Alumni do Insper.  "}]