[{"jcr:title":"Você sabe o que é “bleisure”? É um negócio de 498 bilhões de dólares"},{"targetId":"id-share-1","text":"Confira mais em:","tooltipText":"Link copiado com sucesso."},{"jcr:title":"Você sabe o que é “bleisure”? É um negócio de 498 bilhões de dólares","jcr:description":"A modalidade de turismo que une o trabalho e o lazer representa um terço do mercado global de viagens corporativas"},{"subtitle":"A modalidade de turismo que une o trabalho e o lazer representa um terço do mercado global de viagens corporativas","author":"Ernesto Yoshida","title":"Você sabe o que é “bleisure”? É um negócio de 498 bilhões de dólares","content":"A modalidade de turismo que une o trabalho e o lazer representa um terço do mercado global de viagens corporativas   “Bleisure” é um neologismo que surgiu da união das palavras em inglês business (negócio) e leisure (lazer). O termo foi criado para se referir a uma prática que vem ganhando espaço no mundo corporativo: permitir que um funcionário aproveite uma viagem a trabalho para ter alguns momentos de lazer. Segundo um [relatório](https://www.futuremarketinsights.com/reports/bleisure-tourism-market) da Future Market Insights, empresa americana de pesquisas de mercado, o bleisure é uma modalidade de turismo que deve movimentar globalmente quase 498 bilhões de dólares em 2022. Isso representa em torno de 30% a 35% do mercado de viagens corporativas. O estudo prevê que os gastos com essa mistura de viagens a negócios e lazer vão crescer a uma taxa de 19,5% ao ano, atingindo um montante próximo de 3 trilhões de dólares no mundo em 2032. Para as empresas, oferecer aos funcionários a possibilidade de esticar uma viagem a trabalho para visitar atrações turísticas locais, por exemplo, é uma forma de incentivo e reconhecimento. Afinal, deslocar-se para uma cidade ou um país diferente do lugar onde o colaborador normalmente exerce suas funções toma tempo e costuma ser mais desgastante do que a rotina diária. Apesar do crescimento dessa modalidade, o bleisure está longe de ser uma prática amplamente difundida no mercado. Uma [pesquisa](https://www.gbta.org/content/dam/insper-portal/legacy-media/Business-Travel-Recovery-Poll-October-2022-v3.pdf) da Global Business Travel Association (GBTA), realizada em setembro com profissionais do setor, incluindo gerentes de viagens corporativas, apontou que apenas 4% das empresas cobrem as despesas de lazer associadas às viagens de negócio. Para 8%, a decisão de cobrir as despesas extras depende dos gerentes responsáveis. A grande maioria (78%) arca integralmente com os custos de transporte (ou seja, os voos de ida e volta), mas não reembolsa qualquer despesa de lazer que o colaborador tiver durante a viagem. E 10% não garantem o reembolso do custo do transporte caso o funcionário estique uma viagem de negócios para lazer.   O levantamento da GBTA mostra que um número razoável de gerentes de viagens (41%) afirma ter visto um aumento no número de funcionários pedindo para fazer viagens de bleisure , adicionando um componente de férias a uma viagem de trabalho. Segundo a GBTA, isso pode ter sido impulsionado por políticas de trabalho mais flexíveis, que podem permitir que os funcionários façam viagens de férias sem usar necessariamente o período oficial de férias.   Lenta retomada O mesmo levantamento da GBTA mostra que, aos poucos, as empresas estão retomando as viagens corporativas, que ficaram congeladas no auge da pandemia da covid-19. Agora, 86% das empresas pesquisadas disseram permitir que seus funcionários realizem viagens domésticas a trabalho. Um ano atrás, eram 75%. Nas viagens internacionais a trabalho, o índice subiu de 45% para 68% no mesmo período. Das empresas que ainda mantêm suspensas as viagens corporativas, 69% pretendem retomar as viagens domésticas no curto prazo (1 a 3 meses) e 44% pretendem fazer o mesmo em relação às viagens internacionais."}]