[{"jcr:title":"Mercado de soluções para cidades inteligentes deverá dobrar de 2020 a 2025"},{"targetId":"id-share-1","text":"Confira mais em:","tooltipText":"Link copiado com sucesso."},{"jcr:title":"Mercado de soluções para cidades inteligentes deverá dobrar de 2020 a 2025","jcr:description":"Receita com produtos e serviços que usam dados e tecnologia para melhorar a vida nas cidades deve ultrapassar a marca de 240 bilhões de dólares daqui a três anos"},{"subtitle":"Receita com produtos e serviços que usam dados e tecnologia para melhorar a vida nas cidades deve ultrapassar a marca de 240 bilhões de dólares daqui a três anos","author":"Ernesto Yoshida","title":"Mercado de soluções para cidades inteligentes deverá dobrar de 2020 a 2025","content":"Receita com produtos e serviços que usam dados e tecnologia para melhorar a vida nas cidades deve ultrapassar a marca de 240 bilhões de dólares daqui a três anos     Bernardo Vianna   A receita produzida pelo mercado global de cidades inteligentes deve alcançar, até 2025, a casa dos 240 bilhões de dólares. Os valores foram reunidos pelo site Statista e incluem os faturamentos com serviços e produtos que visam melhorar a qualidade de vida nas cidades por meio do uso de dados e de tecnologia da informação. Entram na conta também as empresas que fornecem a infraestrutura para que esses serviços funcionem, como servidores para computação em nuvem e conectividade 5G. As possibilidades de uso de tecnologia nas cidades são inúmeras. Na construção, o uso de dados pode tornar as obras mais limpas, sustentáveis e baratas. Na prestação de serviços essenciais, é possível aumentar a eficiência da coleta de lixo e monitorá-la em tempo real. Circuitos de câmeras conectadas auxiliam na segurança dos moradores das cidades e podem direcionar serviços de emergência para a localidade de algum acidente.     Segundo dados de 2020 da empresa de inteligência de mercado IDC, o país que mais aposta em cidades inteligentes são os Estados Unidos, com investimentos que correspondem a 25,9% do total mundial. Ao lado da Europa Ocidental (24,7%) e da China (21,5%), as três regiões concentram mais de 70% dos investimentos em cidades inteligentes do mundo.     Por se tratar de um setor dedicado a encontrar novas formas de lidar com os desafios do funcionamento de uma cidade, não se admira que soluções criadas por startups estejam ganhando cada vez mais espaço. Esse perfil de empresa vem conquistando uma parcela cada vez maior em relação às demais — em 2025, deverá responder por mais de 45% da receita global do mercado de serviços e produtos para cidades inteligentes.     Desenvolvido pelo Economist Impact, espécie de think tank do mesmo grupo da revista The Economist , o [Digital Cities Index 2022](https://impact.economist.com/projects/digital-cities/) analisou a conectividade, os serviços, a cultura e a sustentabilidade digitais de 30 cidades ao redor do mundo e criou um ranking com notas de 0 a 100. A maior pontuação foi obtida pela cidade de Copenhague, na Dinamarca, única com nota acima de 80. Além dela, Amsterdã, Pequim, Londres e Seul formam o grupo das cinco cidades mais digitalizadas. A cidade de São Paulo aparece no ranking na 24ª posição, com 50,7 pontos. De acordo com o estudo, o principal desafio da cidade brasileira, assim como é o caso das demais cidades que marcaram menos de 70 pontos, é a baixa qualidade de conexão disponível, um grande limitador para o avanço de qualquer tecnologia digital empregada para melhorar a vida nessas cidades.    "}]