[{"jcr:title":"Número de vítimas de ransomware cai, mas ataques seguem causando danos"},{"targetId":"id-share-1","text":"Confira mais em:","tooltipText":"Link copiado com sucesso."},{"jcr:title":"Número de vítimas de ransomware cai, mas ataques seguem causando danos","jcr:description":"Embora menos frequentes em 2021 do que no ano anterior, ataques que exigem resgate para recuperação de dados se tornaram mais direcionados"},{"subtitle":"Embora menos frequentes em 2021 do que no ano anterior, ataques que exigem resgate para recuperação de dados se tornaram mais direcionados","author":"Ernesto Yoshida","title":"Número de vítimas de ransomware cai, mas ataques seguem causando danos","content":"Embora menos frequentes em 2021 do que no ano anterior, sequestros que exigem resgate para recuperação de dados se tornaram mais direcionados   Bernardo Vianna   Ao atingir um sistema, o tipo de código malicioso que se convencionou chamar ransomware encripta as informações armazenadas, tornando-as inacessíveis para a vítima do ataque. Geralmente é deixada uma mensagem em um arquivo de texto informando que a chave criptográfica para deixar os dados novamente acessíveis será fornecida após o pagamento de um resgate — daí o nome, ransom , em inglês, significa resgate — por meio de uma carteira de criptomoeda. No Brasil, o termo foi bastante falado ao longo das últimas semanas, após o Ministério da Saúde ter sido vítima de um ataque que tornou inacessíveis dados de vacinação, embora tal evento apresente algumas características incomuns: ataques de ransomware não costumam transferir os dados do sistema atingido, nem alterar sites públicos para deixar formas de contato. Produzido com base em entrevistas com 5.400 organizações de 27 países, o relatório [The State of Ransomware 2021](https://secure2.sophos.com/en-us/content/state-of-ransomware.aspx) , da Sophos, empresa britânica de cibersegurança focada no mercado corporativo, traz uma série de informações sobre a prevalência e o impacto desses ataques.     De acordo com o relatório, o número de organizações afetadas em 2021, 37% do total, foi menor do que no ano anterior, quando 51% dos entrevistados relataram ter sofrido ataques de ransomware. No entanto, essa diminuição pode estar relacionada a uma mudança de estratégia dos criminosos: no lugar de operações em larga escala, porém genéricas e automatizadas, os ataques estão se transformando em ações mais bem direcionadas e operadas por humanos. Dessa forma, apesar do menor número de ataques, o potencial de danos é muito maior. Em média, segundo o relatório, as organizações que pagaram o resgate conseguiram recuperar 65% dos dados afetados. Entre os respondentes que afirmaram ter aceitado pagar o resgate, 29% conseguiram recuperar menos da metade dos dados. Apenas 8% afirmaram ter recuperado integralmente o acesso aos dados.      "}]