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Webinar debate os desafios e aprendizados da migração das aulas para o modelo remoto

Débora Mallet e Juliana Massi, coordenadoras do DEA, explicam a experiência bem-sucedida de transformação do modelo de ensino

Débora Mallet e Juliana Massi, coordenadoras da área de Desenvolvimento de Ensino e Aprendizagem (DEA) do Insper, explicam a experiência bem-sucedida de transformação do modelo de ensino

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No dia 5 de março, Débora Mallet e Juliana Massi, coordenadoras da área de Desenvolvimento de Ensino e Aprendizagem (DEA) do Insper, participaram de webinar que abordou o processo de migração, em nossa escola, do modelo presencial para o modelo remoto de ensino, um dos desafios mais urgentes impostos pela chegada da pandemia do novo coronavírus ao Brasil. O debate foi mediado por Bruna Ancheschi Lopes, gerente de Comunicação e Eventos do Insper.

No Insper, o processo de transformação ocorreu em uma semana, com todas as aulas presenciais dos mais de 6 mil alunos da Graduação e Pós-graduação passando para o formato remoto, com 140 horas de aulas remotas síncronas diariamente. Bem-sucedido, contou com esforços do corpo docente e de equipes de diversas áreas no planejamento e realização de variadas ações, entre elas, a formação de mais de 300 professores. No entanto, como toda mudança, trouxe desafios e necessidade de novos processos visando garantir a excelência na aprendizagem.

Desafios da jornada
Débora contou que essa tem sido uma jornada rica e intensa. “Logo no início, quando a escola decidiu parar por uma semana para fazer a migração para as aulas remotas, iniciamos o trabalho em colaboração com outras áreas para nos apropriamos e explorarmos ferramentas para a condução das aulas. Em seguida, agendamos treinamentos com nossos professores e comunicamos os alunos sobre esse novo universo que entraríamos.”

A escola já tinha interesse em realizar cursos remotos e vinha estudando sobre o assunto. Porém, a necessidade imposta pelo novo coronavírus acelerou esse processo. “Trabalhamos em conjunto com outras áreas, como tecnologia, help desk, biblioteca e comunicação, que somaram muito a essa jornada. O aprendizado, também nesse momento, não é algo estanque. Nós estamos nos aprimorando e aprendendo muito rápido”, ressaltou Juliana

Integração
A integração entre as áreas garante a resolução rápida e eficiente de problemas. “Temos uma equipe que realiza o monitoramento das aulas e dividimos os professores em pequenos grupos que são atendidos sempre pelos mesmos colaboradores do DEA”, explicou Juliana. “Isso impacta muito na qualidade, de forma positiva. Conseguimos agir de forma rápida para apoiar os docentes. Estabelecemos canais de comunicação para que os professores e o DEA saibam para onde endereçar devidamente o que precisa ser resolvido”, completou Débora.

O que vêm funcionando melhor no modo remoto?
De acordo com Juliana, o que vem funcionando melhor na experiência remota é mesclar a aula de forma que ela não consista só na parte expositiva. “O que temos observado que mais mantém o engajamento dos alunos é a divisão da aula em pequenos momentos diferentes, somando partes expositivas, breves debates e enquetes, por exemplo, tornando as aulas menos cansativas para os alunos, que são colocados, de fato, no centro da aprendizagem”.

Todas essas mudanças impactam a vida dos alunos. “Estamos realizando muitas entrevistas com nossos alunos para acolhê-los e entendermos suas dores. Temos recebido feedbacks que muito úteis para melhorar ainda mais o processo de ensino e aprendizagem e redesenhar a formação de nossos professores”, explicou Juliana.

As coordenadoras também falaram sobre a importância de utilizar as metodologias ativas com o objetivo de desenvolver a habilidade específica pretendida. “Toda metodologia ativa tem uma competência e habilidade. Para saber qual a melhor metodologia, é necessário olhar qual seu objetivo de aprendizagem”.

Sobre o desafio específico enfrentado pelos professores de Engenharia na condução de atividades que, no modo presencial, são realizadas em laboratório, as coordenadoras destacaram a criatividade das soluções desenvolvidas pelos docentes. “Os professores buscaram a fundo o uso das ferramentas e nos auxiliaram muito. Eles possuem uma rede de contatos dentro e fora do país que gera uma troca muito importante para esse processo”, disse Débora.

“Professores das Engenharias Mecânica e Mecatrônica, por exemplo, criaram kits físicos e enviaram para a casa dos alunos. Assim, passaram a trabalhar em atividades assíncronas e síncronas, com os alunos divididos em equipes”, destacou Juliana.

Cenário pós-pandemia
Com a oportunidade de aprender mais sobre ensino remoto e com todo o corpo docente desenvolvendo novas habilidades nesse sentido, um ensino híbrido, que una atividades presenciais e remotas, se torna cada vez mais uma possibilidade viável em um cenário pós-pandemia.

“Partimos do ponto de que a escolha das premissas certas para o uso da tecnologia permite, inclusive, complementar a qualidade do presencial. Além disso, gera de forma automatizada uma série de dados que possibilitam tomadas de decisão mais consistentes”, analisou Débora.

Dicas de leitura
Débora e Juliana indicaram dicas de leituras imprescindíveis sobre ensino e aprendizagem. São elas:

How Learning Works: Seven Research-Based Principles for Smart Teaching, por Susan A. Ambrose

​Understanding by Design, por Grant P. Wiggins e Jay McTighe

​Creating Significant Learning Experiences: An Integrated Approach to Designing College Courses 2nd Edition, por L. Dee Fink

Lançamento de livro
As coordenadoras ainda anunciaram a previsão de lançamento, para o 2º semestre, de um livro a respeito de desenvolvimento de disciplinas e desenho de cursos. “Fizemos essa obra com base no curso de Educação Executiva no qual lecionamos, que propõe a realização de um miniprojeto para o desenvolvimento completo de uma proposta de curso ou disciplina”.

Assista ao webinar na íntegra:

 

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