[{"jcr:title":"Covid-19 põe à prova sistemas de saúde","cq:tags_0":"tipos-de-conteudo:insper-conhecimento"},{"jcr:title":"Grid Container Section","layout":"responsiveGrid"},{"typeView":"vertical"},{"jcr:title":"Covid-19 põe à prova sistemas de saúde","jcr:description":"Resultados na China e Coreia do Sul sugerem caminhos para gerenciar hospitais"},{"subtitle":"Resultados na China e Coreia do Sul sugerem caminhos para gerenciar hospitais","status":"publish","slug":"covid-19-poe-a-prova-sistemas-de-saude","title":"Covid-19 põe à prova sistemas de saúde","content":"CONHECIMENTO| CONTEÚDO SOBRE A PANDEMIA DE COVID-19 | [ACESSE A PÁGINA ESPECIAL](https://www.insper.edu.br/coronavirus/conteudo)   A  [pandemia de Covid-19](https://coronavirus.jhu.edu/map.html) , a doença causada pelo vírus Sars-CoV-2, é um [desafio imediato para os sistemas de saúde](https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-01/sus-vai-atender-pacientes-com-dificuldade-de-locomocao-em-casa) dos países  porque a  velocidade com que se  espalha concentra no tempo um volume  excepcional  de pessoas necessitando de  cuidados hospitalares intensivos . É como uma estrada que em poucas semanas tem de suportar  o  tráfego previst o  para um ano.   Na China , onde começou, a [Covid](https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-03/unicef-sugere-conversa-aberta-com-criancas-sobre-novo-coronavirus) -19  se expandiu a uma taxa diária média de  cerca de  33% durante as primeiras quatro semanas  e depois se estabilizou em torno de 80 mil casos confirmados. Estimou-se naquele país que  [ 5% dos acometidos ](https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32109013)  precisaram de internação em UTI. Na Itália, com população mais idosa , um dos fatores de agravamento dos quadros infecciosos, a demanda por cuidado intensivo tem sido  [ de 9% a 11% ](https://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(20)30627-9/fulltext)  dos casos notificados.   Num  [ estudo sobre os Estados Unidos ](https://globalepidemics.org/2020/03/17/caring-for-covid-19-patients/) , a Universidade Harvard estimou que, se 40% dos americanos forem infectados, 40% dos sistemas locais de saúde não suportariam a demanda mesmo se estivessem completamente dedicados a tratar da Covid-19.   Cientistas têm feito avanços rápidos, embora a maioria sujeita a consolidação, na detecção das características do patógeno e da doença. O vírus  sofreu   [ poucas alterações  significativas ](https://www.gisaid.org/epiflu-applications/next-hcov-19-app/)  em s ua passagem  pelos continentes.  Os temores de que pudesse voltar a infectar pessoas curadas da doença não foram confirmados numa  [ pesquisa com macacos ](https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2020.03.13.990226v1) . Essas duas características, se confirmadas, facilitam o desenvolvimento de terapias e vacinas e também prognosticam o declínio da epidemia assim que um número crítico de pessoas s ejam  infectadas e curadas.   Um  [ estudo extensivo ](https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/2762130)  feito com mais de 72 mil pessoas na China detectou que o perfil de risco está associado a pacientes mais velhos e pessoas fragilizadas por condições preexistentes, como doença cardiovascular, diabetes, deficiência respiratória, hipertensão e câncer.   Nesse estudo também se constatou uma demora, de cerca de uma semana, entre a ocorrência da infecção e a notificação do caso pela autoridade de saúde.  O dado epidemiológico de outros países,  [ como a Itália ](https://www.epicentro.iss.it/coronavirus/bollettino/Infografica_17marzo%20ITA.pdf) , vai confirmando  os perfis de risco da China .     Médicos atendem paciente com Covid-19 em hospital em Roma, na Itália   Em termos dos esforços para diminuir a velocidade de alastramento da infecção e, por conseguinte,  para evitar a  sobrecarga do sistema de saúde, países como China e [ Coreia do Sul ](https://www.sciencemag.org/news/2020/03/coronavirus-cases-have-dropped-sharply-south-korea-whats-secret-its-success) parecem ter obtido os melhores resultados parciais. Valeram-se de políticas altamente intervencionistas, restringindo drasticamente a circulação de pessoas desde as fases iniciais, aplicaram [testes](https://www.worldometers.info/coronavirus/covid-19-testing/) para detectar a doença em larga escala, isolaram os infectados e os suspeitos e ampliaram depressa a capacidade de atendimento hospitalar específico.   Já nações europeias ocidentais, onde ocorreu a segunda onda da epidemia, foram menos incisiv a s nas fases preliminares, mas aumentaram as restrições e a mobilização da política pública conforme os casos foram escalando. O [ Brasil ](https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-01/governo-lanca-projeto-para-promover-saude-digital#) , onde os casos detectados começaram mais tarde, parece seguir a trajetória dos europeus.  [ Neste site ](https://datacat.cc/covid/) , você pode traçar a evolução dos casos e das mortes e compará-la entre vários países.   | [ACESSE A PÁGINA ESPECIAL](https://www.insper.edu.br/coronavirus/conteudo)"}]