[{"jcr:title":"Imprensa | Informalidade se consolida como motor da recuperação do emprego"},{"targetId":"id-share-1","text":"Confira mais em:","tooltipText":"Link copiado com sucesso."},{"jcr:title":"Imprensa | Informalidade se consolida como motor da recuperação do emprego"},{"author":"Insper","title":"Imprensa | Informalidade se consolida como motor da recuperação do emprego","content":"Fonte: [Folha de S.Paulo](http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/02/1954907-informalidade-se-consolida-como-motor-da-recuperacao-do-emprego.shtml) – 1/2/2018 O ano de 2017 foi marcado pela redução do desemprego. Após dois anos de fechamento de vagas em razão da crise, o país voltou a abrir novos postos, porém, com uma característica: a informalidade. Segundo a Pnad Contínua, pesquisa oficial de emprego do IBGE, de abrangência nacional, o país gerou 1,8 milhão de novos postos no ano passado. Esses postos, contudo, são sem carteira assinada ou para trabalhos por conta própria, vagas de menor e menor salário. A soma dos trabalhadores sem carteira (11,1 milhões) e por conta própria (23,1 milhões) superam em quase 1 milhão o contingente com carteira assinada (33,3 milhões). Os postos com carteira reduziram em 685 mil, enquanto conta própria cresceram em 1,07 milhão e sem carteira, 598 mil. Para o governo, que comemora a redução dos índices de desemprego, também não é bom negócio, já que tanto o trabalhador informal quanto o empregador que contrata nessa modalidade não recolhem os impostos obrigatórios. Somente em 2017, por exemplo, 1,09 milhão de ocupados deixaram de contribuir para a Previdência Social. Segundo quatro economistas ouvidos pela Folha, porém, a informalidade atual não é necessariamente ruim quando substitui o desemprego pura e simplesmente. É melhor um emprego ruim a emprego nenhum, dizem. “Não dá para dizer que houve piora no emprego justamente porque a informalidade veio para substituir o desemprego”, disse o professor de economia do Insper, Sérgio Firpo. DESOCUPADOS Ainda há no país 12,3 milhões de desocupados. A taxa de desemprego encerrou o último trimestre de 2017 em 11,8%, pequena queda sobre igual período de 2016 (12%). A taxa média para o ano foi de 12,7%, acima dos 12% de 2016. Isso ocorreu porque mais pessoas passaram a buscar colocação, o que pressiona a taxa para cima. Mesmo com a expectativa de retomada mais consistente neste ano, não há garantia de que a formalização cresça a ponto de superar a geração de vagas informais, dizem os economistas. As empresas devem voltar a contratar empregados formais apenas quando observarem melhora sustentável nas suas receitas. “Quem deve se beneficiar desse movimento são justamente os informais. Os que estão sem emprego tenderão a aceitar vagas informais que continuarão a serem oferecidas”, explica o professor de Economia do Ibre/FGV, Fernando de Holanda Filho. A soma de trabalhadores sem carteira e por conta própria super o contingente com carteira assinada"}]