[{"jcr:title":"Prêmio Nobel de Economia Esther Duflo dará aula magna no Insper","cq:tags_0":"area-de-conhecimento:políticas-públicas","cq:tags_1":"area-de-conhecimento:economia","cq:tags_2":"centro-de-conhecimento:centro-de-regulacao-e-democracia"},{"richText":"A professora retorna à escola para celebrar o início das aulas do Programa de Dados, Economia e Desenho de Políticas Públicas (DEDP), oferecido em parceria com o centro global J-PAL","authorDate":"10/11/2025 14h23","author":"Tiago Cordeiro","madeBy":"Por","tag":"area-de-conhecimento:políticas-públicas","title":"Prêmio Nobel de Economia Esther Duflo dará aula magna no Insper","variant":"imagecolor"},{"jcr:title":"transparente - turquesa - vermelho"},{"themeName":"transparente - turquesa - vermelho"},{"containerType":"containerTwo"},{"jcr:title":"Grid Container Section","layout":"responsiveGrid"},{"text":"Quando subir ao palco do Insper para realizar sua aula magna, no dia 13 de novembro, Esther Duflo, prêmio Nobel de Economia de 2019, vai detalhar como as avaliações aleatorizadas ajudam a estruturar a proposta de Economia Justa, com evidências rigorosas sobre quais ações e políticas têm o maior impacto. Dessa forma, Duflo, que é também cofundadora do Abdul Latif Jameel Poverty Action Lab (J-PAL), pretende contribuir com propostas concretas para os debates a respeito das mudanças climáticas — num momento dos mais relevantes, em que o Brasil recebe a 30ª Conferência das Partes (COP30) em Belém (PA). Nas últimas duas décadas, essa abordagem transformou a compreensão da pobreza e das políticas sociais, e agora também pode ajudar a pensar com mais clareza sobre a ação climática. Nesse sentido, a proposta é testar com rigor os mecanismos de políticas públicas em busca de evidências, e assim garantir que os recursos para mitigação, adaptação e compensação sejam direcionados para soluções que tenham o maior impacto para as pessoas e o planeta. A economista franco-americana, professora do Massachusetts Institute of Technology (MIT),  [esteve no Brasil](https://www.insper.edu.br/pt/conteudos/politicas-publicas/nobel-de-economia-esther-duflo-participa-de-lancamento-do-programa-adept-no-insper)  em março, por ocasião do lançamento da iniciativa global Alliance for Data, Evaluation, and Policy Training (ADEPT), desenvolvida pelo J-PALcom apoio do Insper. Agora, participa do lançamento do Programa de Dados, Economia e Desenho de Políticas Públicas (DEDP). Oito cursos Dedicado ao público interno, o evento terá como convidados os alunos do próprio programa DEDP, além de estudantes dos programas de mestrado e doutorado stricto sensu da instituição, professores e a equipe do J-PAL. “Faremos alguns convites especiais para potenciais alunos do Programa que já interagiram com o Insper anteriormente”, informa  [Carolina Melo](https://www.insper.edu.br/pt/docentes/carolina-pedrosa-gomes-de-melo) , professora de políticas públicas e economia no Insper. Melo detalha que o foco, neste momento, é implementar os oito cursos do Micromasters DEDP, que compõem os fundamentos do programam no formato presencial, com formação complementar online por meio de exercícios e aulas pré-gravadas lecionadas por professores do MIT e pesquisadores afiliados à rede J-PAL, e trabalhar na aprovação de uma pós-graduação lato sensu similar ao  [Master in DEDP](https://economics.mit.edu/academic-programs/masters-programs/master-data-economics-and-design-policy-dedp)  do MIT.  “Além disso, alunos que completarem as trilhas de Desenvolvimento Internacional ou de Políticas Públicas, cursando combinados específicos, compostos por cinco dos oito cursos do Programa DEDP ofertados pelo Insper, se tornarão elegíveis ao processo seletivo para também cursar o mestrado acelerado presencial no MIT”, diz.   Propostas concretas Esther Duflo vem ao Brasil para promover três iniciativas relevantes. A primeira é a Economia Justa, uma proposta desenvolvida com Abhijit Banerjee e Michael Greenstone, também vencedores do Nobel de 2019, sobre como tornar a ação climática justa e pragmática por meio da compensação para famílias afetadas pelas mudanças climáticas, da precificação global do carbono e da adaptação liderada localmente. A segunda se concentra em políticas de Pagamento por Serviços Ambientais, uma área em que o J-PAL trabalha para gerar e aplicar evidências que ajudem os governos a desenvolverem programas mais eficazes para recompensar aqueles que protegem a natureza. E a terceira é a criação de um novo espaço dedicado à pesquisa para a Amazônia, o Laboratório de Meios de Subsistência da Amazônia (ALL), que impulsionará pesquisas sobre como construir meios de sobrevivência e crescimento econômico sustentáveis ​​na interseção de proteção social, trabalho e clima."}]