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Na tarde de 7 de agosto, o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGi.br) sediou em São Paulo um encontro entre representantes do Insper e da Universidade de St. Gallen, escola suíça de Administração, Economia, Direito, Ciências Sociais, Assuntos Internacionais e Ciência da Computação.


As duas instituições mantêm juntas o Digital Policy Leadership Program (DPLP), resultado de uma parceria antiga, recentemente ampliada, que conta com o apoio da Fundação Lemann. O programa conecta estudantes de graduação das duas instituições com atividades de pesquisa, networking, mentoria e intercâmbio dentro da temática de Digital Policy, durante um ano, com a finalidade de formar lideranças.


Participaram do encontro alunos que vão fazer parte do programa: Benjamin David Auer e Constantin Koechert, estudantes de St. Gallen, e, da parte do Insper, Camila Bernardi Moniz, Daniela Matos dos Santos, Ruth Gaudêncio e Thiago Teixeira dos Santos — as duas primeiras integrantes do programa no segundo semestre de 2024, enquanto Ruth e Thiago viajam no início de 2025.


A programação se iniciou no Insper, conduzida pelos professores Ivar Hartmann, do Insper, e Mariana Valente, de St. Gallen. Depois, ao longo de toda a tarde, os participantes foram recebidos pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), criado para implementar as decisões e os projetos do CGI.br. Criado em 1995, há quase 30 anos, o comitê é responsável por estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e ao desenvolvimento da internet no Brasil.


“O CGI.br tem um programa de formação em Governança da Internet que é reconhecido mundialmente como referência. A parceria entre o Insper e a Universidade de St. Gallen abrange o tema de governança da internet, alinhando-se aos objetivos do CGI.br”, afirma Rodolfo Avelino, professor do Insper e conselheiro do comitê.

 

Muito mais que intercâmbio


O principal objetivo do evento foi proporcionar aos alunos uma compreensão aprofundada de como o Brasil implementa a governança da internet de forma multissetorial, explica Avelino. “Foram também apresentadas as áreas estratégicas em que o país se destaca, como pesquisa, segurança e a infraestrutura que suporta o domínio ‘.br’. Esses objetivos foram plenamente alcançados, oferecendo aos participantes uma visão abrangente e prática sobre as iniciativas do Brasil nessa área.”


O professor considera que a parceria do Insper com a universidade suíça “representa uma oportunidade excepcional para os alunos de ambas as instituições, permitindo um intercâmbio de conhecimentos e práticas sobre governança da internet”.


Mariana Valente aponta que ações como esta são relevantes para ambas as instituições. “Essas parcerias promovem internacionalização e uma oportunidade não só para os alunos participantes de ter contato com outros sistemas e conhecimentos, mas também para a universidade como um todo, que expande horizontes com os conhecimentos e vivências dos alunos. Além disso, são fomentadas parcerias de longo prazo.”


A professora detalha os motivos do ajuste no acordo entre Insper e St. Gallen: “Mudamos a parceria para torná-la temática, em torno de políticas digitais, e com uma série de atividades além de somente aulas — pesquisa, treinamentos, visitas e oportunidades de conhecer pessoas e desenvolver habilidades de liderança”.


A ideia, diz ela, é que os estudantes voltem da experiência em cada uma das universidades com muitas portas e caminhos abertos para se desenvolver como grandes lideranças nessa área em seus países. “É muito mais que um programa de intercâmbio: é uma verdadeira iniciação nessa área em que tanto a Universidade de St.Gallen quanto o Insper têm tão distinta e forte, e um conjunto de benefícios que alavanca muito a experiência fora”, afirma.
 

Institucional

Parcerias Internacionais

Com mais de 120 acordos internacionais, o Insper oferece diversas oportunidades de desenvolvimento e vivência em outros países

Parceria sólida


“Acreditamos que universidades são centros de excelência e espaços fundamentais para a formação dos nossos futuros líderes. É por isso que há 20 anos oferecemos bolsas de estudos em algumas das melhores universidades do mundo — inclusive no Brasil”, relata Nathalia Bustamante, responsável pela área de relacionamento com universidades da Fundação Lemann.


“O Insper certamente figura entre esses centros de excelência globais, possuindo credibilidade e qualidade para desenvolver lideranças, produzir conhecimento e gerar engajamento a respeito de alguns dos temas mais importantes para o desenvolvimento do país, como gestão de políticas públicas, equidade racial, políticas digitais e inovação”, ela prossegue. “Para a Fundação Lemann, a parceria sólida que temos representa nosso interesse compartilhado no avanço dessas agendas, e o apoio para termos mais futuros líderes representativos da diversidade do país sendo formados pela instituição.”


Bustamante avalia que a repaginação da parceria transformou a iniciativa. “O que já era uma experiência valiosa de troca cultural e experiência internacional para estudantes de ambas as instituições agora passa a ser um robusto programa de desenvolvimento de lideranças na temática de Digital Policy”, diz. “Estamos muito animados para esta primeira edição do programa nesse formato e confiantes de que os egressos desse programa estarão ainda mais preparados para contribuir de forma significativa para temas de interesse público em suas trajetórias posteriores.”

 

Alunos em expectativa


A experiência foi produtiva para os alunos do Insper selecionados para participar do programa. Camila Bernardi Moniz, da graduação em Engenharia Mecatrônica, e Daniela Matos dos Santos, aluna de Direito, vão viajar no segundo semestre. Dos aprovados para o próximo semestre, Ruth Gaudêncio da Silva cursa Direito e Thiago, Engenharia Mecatrônica. Os dois são bolsistas integrais do Insper.


Thiago tem 21 anos, mora em São Paulo e decidiu tentar a vaga por influência de Camila, que estuda na mesma turma. “Eu estava decidido a me dedicar ao Projeto Final de Engenharia (PFE) neste segundo semestre, então não participei do primeiro processo seletivo. Quando saiu a segunda seleção, a Camila me incentivou a tentar. E deu certo”, ele celebra.


O estudante vê similaridades entre as duas instituições. “Na Suíça é onde ficam algumas das melhores universidades que oferecem especialização em robótica e engenharia, e a área de Digital Policy também é avançada. O país estava no meu radar desde que fiz um curso de duas semanas na Alemanha, em 2022, em uma das filiais do Instituto de Biologia Molecular da Europa. Ao pesquisar sobre a parceria do Insper com a St. Gallen, percebi que lá também existe o foco em aprender a partir de projetos.”


Ruth, por sua vez, busca por possibilidades de pesquisas que conciliem direito, tecnologia e empreendedorismo desde que começou a graduação. Nesse sentido, ela considera que o Digital Policy Leadership Program representa mais um passo importante nesta direção.


“Acredito na força da juventude para participar da construção de um Brasil melhor. Cresci na periferia de Itapecerica da Serra (SP), sem muitas oportunidades, e por isso sempre busquei me engajar em todas as que recebi. Hoje não tem como dissociar a tecnologia da nossa sociedade e é esse conhecimento que quero usar para mudar a realidade de muitas pessoas que não receberam os mesmos investimentos e acessos.” Será a primeira viagem internacional da estudante.
 




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