Buscas na internet podem indicar movimentos no mercado financeiro
Por Marco Antonio Leonel Caetano Professor do Insper, autor de “Python e Mercado Financeiro” A internet armazena toda e qualquer informação disponível e já vem de algum tempo a disponibilidade parcial desses dados pelo Google Trends. Entre diversas ideias, prolifera a de que discussões na internet indicam movimentos de um ativo financeiro. Muitas linguagens de programação possuem bibliotecas para buscar informações no Google, sejam sobre análises de sentimentos, sejam sobre polarizações com uso de palavra-chave. Talvez uma das mais versáteis é a python, que proporciona a criação de analisadores de sentimentos que, com o uso de inteligência artificial, ajudam a entender o que as pessoas falam ou pensam. Como exemplo, usamos neste texto as bibliotecas pandas e pytrends do python para comparar o que as pessoas buscaram ou falaram sobre petróleo e comparamos com o movimento no volume das ações da Petrobras (PETR4). O gráfico abaixo é uma amostra do que se pode conseguir com esse tipo de programação. A linha cinza apresenta o volume na internet pela busca da palavra-chave petróleo, e a vermelha, a média de sete dias do volume de negociação (área em rosa no gráfico). É possível ver uma relação entre o movimento das buscas por informação sobre o petróleo e a resposta para o ativo da Petrobras. O volume da ação PETR4 oscila e, de certa forma, é antecipado pelo “nervosismo” de buscas na internet. A programação para um robô-algoritmo nesse caso não é complicada. Abaixo, apresentam-se as linhas iniciais. [caption id="attachment_77418" align="alignnone" width="750"] Linhas introdutórias da programação do analisador para Google Trends[/caption] A linha 11 indica que o servidor de busca está nos Estados Unidos, a 13, a palavra que se deseja buscar, e a 19, o motor de busca no python. A 13 é a principal linha para que se tenha acesso ao Google Trends. A linha 22 –pytrends.interest_over_time()– ativa a busca e salva o resultado num arquivo DataFrame. É com ele que se faz gráficos ou se analisa as informações, notando que “geo” representa a região do globo, que no nosso caso é Brasil. Com base nessas informações, podemos cruzar os dados do Google com volumes negociados para o ativo. O DataReader permite a importação direta do Yahoo! Finance na linha 33, usando o período desejado contidos nas linhas 31 e 32. Como visto no gráfico, os dados do volume oscilam bastante com picos e vales intermitentes. Torna-se interessante uma visualização de maneira mais suavizada (média), fazendo uso do método “rolling” da biblioteca pandas apresentada na imagem abaixo. [caption id="attachment_77419" align="alignnone" width="750"] Linhas para baixar dados de volume do ativo da Petrobras (PETR4)[/caption] Com os dados do Google e volume de negociações, constroem-se…
Estudo constata relação entre discurso na internet e ‘dia do fogo’ na Amazônia
A drástica elevação de queimadas na Amazônia Legal, em agosto de 2019, foi precedida por um aumento de buscas na internet por termos relacionados a ataques do presidente do Brasil a nações estrangeiras que financiam a proteção da floresta tropical brasileira. Variações súbitas no interesse de internautas por certos assuntos, detectadas por ferramentas como o Google Trends, têm sido exploradas na investigação acadêmica para projetar acontecimentos e comportamentos em saúde, eleições e nos mercados financeiro, de trabalho e consumidor, entre outros. Em torno do episódio que ficou conhecido como “dia do fogo”, em 11 de agosto de 2019, na Amazônia brasileira, o pesquisador Marco Antonio Leonel Caetano indagou se a celeuma despertada por Jair Bolsonaro ao criticar Alemanha e Noruega, doadoras do Fundo Amazônia de proteção à floresta, pode ter servido de incentivo a ações incendiárias naquele período. Para tanto, o professor do Insper avaliou como evoluíram as buscas no Google pelos termos “Alemanha”, “Noruega” e “fogo + Amazônia”, de um lado, e os alertas diários de novos focos de incêndio na região informados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) naquele período, do outro. Sua pesquisa incluiu registros do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Os do primeiro mostravam a ocorrência de chuvas em Altamira e Belém, no Pará, Manaus e Lábrea, no Amazonas, e Rio Branco, no Acre, todas cidades que fazem parte da região conhecida como Amazônia Legal. Já os do segundo se referiam ao orçamento do órgão e à fiscalização e punição relacionadas a incêndios ilegais. Ao todo, os pontos de dados analisados e processados somaram mais de 3 milhões. A fim de amortecer o peso de sazonalidades, como fenômenos climáticos, nos incêndios florestais e focalizar os ciclos da política, foram utilizadas a mediana –valor que divide as observações em duas metades iguais– e as volatilidades com o desvio padrão, que cria bandas de confianças de previsão ao longo dos anos, do quadriênio encerrado no ano de interesse, além de leituras auxiliares que permitem enxergar a dispersão dos dados. Por esse método, o estudo constatou uma tendência de queda nos incêndios florestais na Amazônia Legal de 2010 até 2013, seguida, a partir de 2015, de um movimento de alta. Considerados apenas os meses de agosto, a mediana de queimadas no quadriênio 2016-2019 superou em 87% o que foi registrado no período 2012-2015. O argumento da gestão Bolsonaro de que um período excepcional de seca teria contribuído para o surto de queimadas do segundo semestre de 2019 não se comprovou no estudo de Caetano. Por meio da análise de variância (Anova), técnica estatística…
Contexto e qualidade importam na transferência de tecnologia
A universidade brasileira que se dispõe a incentivar a transferência de tecnologia produzida por seus pesquisadores se sai melhor quanto mais qualificada for a sua regulação do tema. Além disso, o impacto da qualidade de regulamentações é potencializado pelo desenvolvimento econômico da região na qual a instituição se insere. Só a existência de regras, porém, não garante o sucesso nessas atividades. Essas foram as conclusões do estudo “University Regulations, Regional Development and Technology Transfer: the Case of Brazil” (regulações universitárias, desenvolvimento regional e transferência de tecnologia: o caso do Brasil), publicado no periódico Technological Forecasting & Social Change. A investigação, conduzida por Thiago Soares (Insper), Ana Torkomian (Ufscar) e Marcelo Nagano (USP), analisou dados de 82 universidades brasileiras. Foram utilizadas duas variáveis para avaliar as atividades de transferência de tecnologia das instituições: de um lado, o número de novas patentes depositadas pelas universidades no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), e, do outro, a quantidade de acordos de licenciamento tecnológicos entre essas instituições e parceiros externos, como empresas. A fim de averiguar se a qualidade dos regulamentos e serviços de transferência de tecnologia, e não a mera existência desses dispositivos, influencia o resultado, os pesquisadores recorreram a ranqueamentos obtidos por uma pesquisa abrangente do Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (Fortec) relativa a 2017. A título de aferir a atratividade econômica e a demanda por tecnologias de ponta da região em que a universidade está inserida, Soares, Torkomian e Nagano computaram a renda per capita e a quantidade de patentes não universitárias depositadas no respectivo estado. O impacto de estruturas intermediárias, como a existência de parques tecnológicos e incubadoras de empresas associadas à universidade, foi monitorado na modelagem da pesquisa. Os resultados satisfizeram em sua maioria as hipóteses dos pesquisadores. Quanto maior a qualidade atribuída à regulação universitária de transferência de tecnologia, maior é o volume de patentes e de acordos de licenciamento realizados pela instituição. Esses acordos também são mais frequentes quanto mais desenvolvida é a região em que a organização se insere. Já a quantidade de patentes depositadas mostrou-se maior em regiões menos desenvolvidas, resultado que contrastou com achados de outro estudo e que pode estar associado, segundo cogitam os pesquisadores, à menor seletividade dessas universidades na escolha do que proteger. Por se tratar de instituições com menos experiência nessas atividades, podem ainda estar aprendendo a patentear tecnologias e a identificar aquelas com maior potencial mercadológico. O estudo foi um dos primeiros a testar hipóteses e metodologias empregadas em nações desenvolvidas no contexto do Brasil, onde os dispositivos para incentivar a transferência de tecnologia nas universidades ainda são relativamente recentes, embora as instituições brasileiras…
Engenharia requer profissionais com novas habilidades
O surgimento de novas tecnologias traz mais automatização para os processos nas empresas, especialmente na indústria. Internet das coisas, computação em nuvem e Big Data são alguns desses conceitos que chegaram ao mercado na última década e que têm impactado, inclusive, no perfil do profissional, chamado agora de engenheiro 4.0. “Esse ambiente é bastante avançado e complexo, exigindo do profissional análise e tomada de decisão sobre diversos aspectos, como demanda, estoque e flexibilização de produção. É necessário que os engenheiros estejam preparados para esses desafios”, pontua Frederico Barbieri, coordenador da Engenharia Mecânica do Insper. Multidisciplinaridade e interdisciplinaridade são as palavras que definem esse novo perfil profissional e os estudantes da área devem estar atentos a essas características. Levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) prevê uma carência de mão-de-obra nesse campo de atuação até 2020 e o estudo aponta que a escassez não será na formação e, sim, na qualificação. “O engenheiro precisa ter a habilidade de enxergar o mundo sob múltiplas perspectivas, que vão desde a sociocultural, político-legal, ética, ambiental até a econômica”, completa Barbieri. Na parte técnica, a digitalização vai muito além do desenvolvimento de máquinas inteligentes e um dos desafios é entender os dados: o que significam, como devem ser armazenados e processados, como podem ser usados e como transformá-los em informações úteis para tomada de decisões. “É preciso compreender o presente para atender as futuras demandas, com uma visão estratégica e evolutiva da tecnologia. O engenheiro não pode se limitar, tem de entender se o que está gerando para a sociedade é positivo”, afirma Fábio Miranda, coordenador da Engenharia de Computação do Insper. Miranda descreve que há um horizonte colossal na Engenharia, diante dessas novas tecnologias. O ponto inicial dessa transformação é o próprio engenheiro, que deve sempre pensar na melhor maneira de se fazer algo. “Ele precisa ter sensibilidade e empatia com o usuário de seu produto para que atenda demandas reais, aliadas às escolhas técnicas assertivas. Não há solução pronta”, argumenta Vinícius Licks, coordenador da Engenharia Mecatrônica do Insper. Licks atua há 18 anos nesse mercado e explica que os fundamentos são os mesmos, o que muda é a aplicabilidade. Além do conhecimento técnico e prático, o engenheiro 4.0 deve ter habilidades empreendedoras, relacionamento interpessoal e aprender a aprender. “O profissional deve desenvolver sua comunicação oral e escrita, saber trabalhar em equipe, ter a capacidade de observar e estar aberto para novos conhecimentos, afinal, o papel da Engenharia é transformar o mundo a sua volta”, finaliza Licks.
Práticas Operacionais e o Desempenho: Uma Análise Empírica de Empresas Paulistas
Pesquisa do Insper e FGV não encontra vínculo entre práticas operacionais e vantagem competitiva Um estudo realizado pelos pesquisadores André Luís Duarte, do Insper, Luiz Carlos Di Serio e Luiz Artur Ledur Brito (ambos da EAESP/FGV) não detectou relação entre algumas das principais práticas operacionais – TQM (total quality manegement), JIT (just in time) e as certificações ISO – e vantagem competitiva das empresas mensurada através da performance financeira (lucratividade e taxa de crescimento). “Essas práticas podem proporcionar apenas vantagens temporárias. A relação entre elas e medidas efetivas de desempenho financeiro, como lucratividade e taxa de crescimento da receita, não existe, ou então, é muito baixa”, afirmou Duarte. Ele acrescentou que as práticas, em si, são mecanismos para melhoria da performance operacional da empresa, porém, não trazem vantagem competitiva no longo prazo, uma vez que a concorrência também passa a adotar as mesmas práticas muito rapidamente. “Não basta ter a prática adotada, é preciso considerar a maneira como elas são implantadas e geridas. O modelo de implantação é que pode trazer alguma vantagem,” disse o pesquisador do Insper. O estudo, que durou 12 meses, usou uma base de dados da Pesquisa da Atividade Econômica Paulista (PAEP), conduzida pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE). A amostragem analisada envolveu 1200 empresas, de 14 setores industriais, sediadas no estado de São Paulo. A pesquisa priorizou práticas operacionais consideradas de interesse para a estratégia de operações das empresas. ESTRATÉGIA DUVIDOSA – A pesquisa encontrou, ainda, relação negativa entre as duas medidas de performance financeira – lucro e crescimento – e o nível de terceirização. “Em longo prazo, a terceirização mostrou efeitos negativos, ou seja, as empresas que mais terceirizaram suas operações tiveram uma performance pior do que as que menos terceirizaram. Foram aquelas que terceirizaram operações sem pensar no longo prazo, e que focaram única e exclusivamente na redução de custos”, opinou o professor. Para ele, muitas empresas adotaram a terceirização como um modismo na década de 1990, com um grande foco na redução dos custos fixos. Conforme a pesquisa, no médio ou longo prazo, algumas empresas voltaram atrás ao identificar que haviam terceirizado operações vitais para a organização. “Além disto, o processo de terceirização deve ser bem feito. É necessário uma análise completa dos diversos aspectos envolvidos no processo, como os jurídicos, humanos e culturais”, recomendou Duarte. Leia pesquisa na íntegra.
Pesquisa do Insper avalia as circunstâncias em que acidentes ambientais impactam no desempenho das petrolíferas
Foram avaliados acidentes ocorridos com empresas como Exxon, Chevron, Shell e Petrobras Estudo do Insper analisou como os acidentes ambientais impactam no desempenho das ações das companhias petrolíferas. Ao contrário do esperado, o levantamento conclui que, na maioria dos casos, os retornos observados foram maiores do que o retorno esperado, apesar dos acontecimentos negativos. A pesquisa foi elaborada pela aluna de mestrado Luzia Hirata, orientada pela professora de Sustentabilidade e Responsabilidade do Insper, Priscila Claro. O objetivo da pesquisa foi analisar se as empresas que adotam boas práticas de responsabilidade social têm seu valor de mercado protegido contra eventos negativos. “O setor petrolífero foi escolhido porque essas empresas têm estado envolvidas em relevantes e conhecidos eventos, como derramamento de óleo, explosões, incêndios, e até mesmo conflitos políticos. Outro ponto que deve ser destacado é que essas companhias exploram petróleo, um recurso não renovável e finito”, explica Priscila. No levantamento foram usados oito estudos de caso de empresas com ações listadas na Bolsa de Nova York e na Bovespa, como Exxon, Chevron, Shell e Petrobras. De acordo com a pesquisa, apenas duas empresas tiveram resultados negativos. Além de serem listadas em bolsa, o estudo considerou uma série de preços de pelo menos dois anos antes da ocorrência do evento e durante 60 dias após o ocorrido. Os dados usados foram coletados de relatórios emitidos pelas empresas de petróleo, por órgãos não-governamentais e pelos governos dos Estados Unidos, França e Reino Unido. Priscila explica que nos casos estudados foi possível notar, por exemplo, que divulgar amplamente bons resultados financeiros ajuda a neutralizar o impacto da repercussão negativa de um acidente ambiental. Outro dado interessante mostra que quando a empresa é multada pelo governo o mercado responde bem. Na interpretação dos pesquisadores, isso sinaliza que o mercado avalia essa punição como um controle maior do governo, o que pode induzir a companhia a adotar boas práticas ambientais e sociais. Os casos em que o impacto foi negativo, ou seja, o retorno foi menor do que o esperado e foi registrada uma queda no preço das ações, foram aqueles amplamente explorados pela mídia, o que mostra que o noticiário é crucial para influenciar as partes interessadas. Um exemplo da influência da mídia é o caso da explosão da plataforma P-36, da Petrobras, na Bacia de Campos (RJ), em março de 2001, que causou a morte de 12 trabalhadores. “Esse acidente foi amplamente divulgado, o que causou dano à reputação e à receita da Petrobras”, destaca Priscila. Para a pesquisadora, os resultados mostram que as ações de responsabilidade social corporativa afetam positivamente os resultados financeiros. “Muitos estudos têm sido propostos para analisar o impacto real…
O impacto da eficiência das companhias aéreas regionais nos demais segmentos
Estudo premiado como “Best Paper Award”, na área de “Logistics & Transportation Management” no “Global Academy of Business and Economics Research International Conference”, em outubro de 2011. Estudos acerca do transporte aéreo buscam, em geral, relações entre dois segmentos de companhias aéreas, full service e low cost. Ambas realizam rotas nacionais e internacionais que ligam os principais centros econômicos e populacionais (cidades com mais de 1 milhão de habitantes), mas a característica principal da empresa aérea low cost consiste na estratégia de eliminar custos relacionados a serviços clássicos a fim de oferecer tarifas mais baixas. Costuma-se então analisar o impacto das empresas de baixo custo (low cost) na estratégia de preços/serviços de companhias full service. No entanto, existe um significativo crescimento de outro segmento de companhias aéreas no Brasil, o de regionais, as quais fazem a ligação entre as cidades de pequeno e médio porte com aquelas servidas pelas companhias aéreas nacionais. As companhias aéreas regionais começaram a operar no Brasil em 1975 com o intuito de expandir a cobertura de rotas aéreas no país, e seu desenvolvimento é notável, desde 2004 o crescimento da receita foi de 84,5%. Portanto, assim como as companhias aéreas low cost tiveram um impacto significativo na estratégia do segmento full service, existe um grande potencial para que o crescimento das companhias aéreas regionais também tenha uma forte influência sobre os dois outros segmentos. Desta forma, se torna importante pesquisar os seguintes dois pontos: (1) verificar a comparação entre as eficiências operacional e financeira nos três segmentos das companhias aéreas no Brasil: low cost (LC), full service (FS) e regional (RG), e (2) investigar se o segmento RG tem influência significativa nos outros dois segmentos, no sentido da eficiência operacional e financeira. A primeira parte desse estudo mediu a eficiência operacional e financeira de 26 empresas aéreas brasileiras, durante um período de cinco anos (2004-2008), divididas em três segmentos: full service (FS), low cost (LC) e regional (RG). Em termos de desempenho, o segmento FS está no topo do ranking da eficiência operacional, o que vai de acordo com outros estudos que relatam os esforços de reestruturação deste segmento, levando a reduzir custos e melhorar a produtividade. Com relação à eficiência financeira, o segmento RG está no topo do ranking, entretanto também ocupa a mais baixa posição em desempenho operacional. Isso mostra que um desempenho financeiro superior não implica necessariamente em uma eficiência operacional satisfatória. A segunda parte dos resultados refere-se ao impacto do segmento RG nos dois outros segmentos. Os resultados revelam uma significativa influência deste segmento na categoria FS. Os resultados mostram que a entrada da categoria RG alavanca tanto a eficiência financeira…
Cadastre-se e recebe as atualizações