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Além do óbvio

23/04/2014

Autor: Alexandre Schwartsman

Segundo o IBGE, o desemprego nas seis regiões metropolitanas pesquisadas mensalmente atingiu 5% em março, o nível mais baixo para o mês desde o início da pesquisa, em 2002.
Um observador que atentasse apenas para esse número haveria de concluir pela pujança da economia nacional, que vem quebrando recorde atrás de recorde no quesito desemprego. Já quem estendesse seu foco para os dados mais completos provavelmente chegaria a conclusão bem distinta.

Por exemplo, de acordo com essa mesma pesquisa, a geração líquida de empregos foi próxima a zero, seja na comparação entre março de 2013 e março de 2014, seja com relação ao observado no primeiro trimestre de cada ano.

Nota-se, ademais, que a PIA (População em Idade Ativa) não estagnou no período, mas segue crescendo entre 1% e 1,5% ao ano (1,3% no trimestre em questão), de modo que não se pode atribuir a redução do desemprego a fatores demográficos, como por vezes se ouve.

Na verdade, em 10 dos últimos 12 meses a taxa de crescimento da PIA superou a expansão do emprego, o que, em tempos normais, teria provocado uma elevação visível da taxa de desemprego. Isso não ocorreu, contudo, porque parcela da PIA parece ter “desistido” do mercado de trabalho.

De fato, 57% da PIA, em média, costuma se engajar no mercado, seja trabalhando, seja procurando emprego, constituindo aquilo que se convencionou chamar de PEA (População Economicamente Ativa). Essa grandeza, a relação entre PEA e PIA (a taxa de participação), não costuma ser fixa, porém; pelo contrário, flutua ao redor da média, revertendo a ela ao longo do tempo, processo geralmente rápido.

Assim, nos momentos em que a taxa de participação está acima da média, o desemprego tende a subir, pois há mais pessoas do que o normal em busca de trabalho. Da mesma forma, quando a taxa de participação se encontra abaixo da média, o desemprego tende a cair, porque há relativamente poucas pessoas engajadas no mercado.

Essas flutuações não costumam ter grande relevância para o processo de crescimento de médio e longo prazo, precisamente porque elas se anulam de um trimestre para outro. Quando, porém, o foco sai do médio e longo prazo para o comportamento de curto prazo da taxa de desemprego, elas não podem mais ser ignoradas.

Isso dito, nos últimos sete meses a taxa de participação, já corrigidos os movimentos puramente sazonais (por exemplo, o fato de que muitas pessoas param de procurar emprego em dezembro), tem se situado abaixo da média, o que tende a, como vimos, reduzir a taxa observada de desemprego.

Caso, porém, a taxa de participação fosse igual à média, o desemprego se encontraria em 6,1% no primeiro trimestre de 2014 comparado a 4,9% no mesmo período do ano passado, segundo o mesmo critério. Seria ainda uma taxa historicamente baixa, mas não mais o recorde sugerido pela mera observação do dado oficial.

Dado que a tendência da taxa de participação é voltar à média, o desemprego (ajustado à sazonalidade) deverá se elevar nos próximos trimestres, pois, o baixo crescimento esperado do PIB para 2014 não deve fazer com que o emprego aumente o suficiente para reverter esse fenômeno.

Todavia, apesar de a análise apontar perda de fôlego do emprego, os salários voltaram a se acelerar, crescendo ao redor de 9% anuais no primeiro trimestre, ante cerca de 7% em meados de 2013, elevando o custo por trabalhador e pressionando a inflação, em particular dos serviços.

É possível, portanto, que as expectativas crescentes de inflação tenham contaminado os reajustes salariais, gerando as condições necessárias para crescimento baixo com inflação elevada (“estagflação”). Se isso for verdade, a barbeiragem do Banco Central, expressa na perda de controle das expectativas inflacionárias, acabará nos trazendo custos muito mais altos do que originalmente pensávamos quando (e se!) a inflação tiver que ser finalmente domada.

Publicado na Folha de S.Paulo em 23/04/2014.

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