O australiano Julian Assange, fundador do site WikiLeaks, tem provocado intensas polêmicas entre jornalistas, advogados, diplomatas e governantes desde que divulgou em seu site milhares de documentos secretos do governo dos EUA. Atualmente preso no Reino Unido à espera de julgamento de pedido de extradição para os EUA, Assange é considerado por muitos um ídolo dos ideais da liberdade de expressão e por tantos outros um criminoso que coloca em risco a segurança internacional e de pessoas cujos nomes aparecem nos documentos.
Para debater o caso Assange e as ações do WikiLeaks, o Programa Avançado em Comunicação e Jornalismo do Insper promoverá o debate Julian Assange: Jornalista ou Hacker? A discussão também permeará o recente caso de publicação de conversas de servidores públicos do Poder Judiciário que ocorreram no Brasil.
O evento contará com a participação de Mariana Valente (InternetLab), Luiz Fernando Moncau (Ibmec), Natália Viana (Agência Pública), Luís Francisco Carvalho Filho (Folha de S. Paulo) e mediação de Caio Rodriguez (Insper)
Participe desse debate e compreenda a causa das divergentes opiniões sobre Julian Assange.
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Acompanhe ao vivo, hoje, às 9h.
Data: 19/06/2019
Horário: 08h40
Local: 308 - Insper
Entrada: Rua Quatá, 300 - Vila Olímpia
Estacionamento: Rua Uberabinha, s/n - Vila Olímpia
Credenciamento
Abertura Insper
Apresentação
Apresentação
Apresentação
Apresentação
Debate
Perguntas do público
Encerramento
Non-Resident Fellow no Center for Internet and Society da Stanford Law School. Doutor e Mestre em direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Foi coordenador do Centro de Tecnologia e Sociedade da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas – RJ (FGV DIREITO RIO) e é coordenador convidado do WebLab, no Ibmec-SP
é advogado criminal e colunista da Folha de S. Paulo. Foi presidente da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, instituída pela Lei nº 9.140/95, e diretor da Biblioteca Municipal Mário de Andrade. É autor de O que é pena de morte (Editora Brasiliense, 1995), Nada mais foi dito nem perguntado (Editora 34, 2001) e A prisão (Editora Publifolha, 2002). Coautor do roteiro do filme Crime Delicado, de Beto Brant (2005).
Mariana é diretora do InternetLab (centro de pesquisa em direito e tecnologia), coordenadora do capítulo brasileiro do Creative Commons, representante do Brasil em seu conselho internacional, e pesquisadora do Núcleo Direito e Democracia do CEBRAP. É doutora em sociologia jurídica pela Faculdade de Direito da USP, foi pesquisadora visitante na Universidade de Califórnia, Berkeley (EUA), e professora e pesquisadora no Centro de Tecnologia e Sociedade da FGV.
é jornalista há 20 anos, diretora e co-fundadora da Agência Pública e Jornalismo Investigativo. É autora e co-autora de quatro livros sobre violações direitos humanos: Plantados no Chão (Conrad, 2007), Jornal Movimento, uma Reportagem (Manifesto, 2010) e Habeas Corpus: Que Se Apresente o Corpo (Secretaria de Direitos Humanos, 2010) e o e-book O Bispo e Seus Tubarões, sobre o impeachment de Fernando Lugo no Paraguai (Agência Pública, 2013). Como repórter e editora, venceu diversos prêmios de jornalismo, entre eles o Prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos (2005/2016), o prêmio Comunique-se (2016/2017), o Prêmio Trofeu Mulher Imprensa (2011/2013) e o prêmio Gabriel García Márquez (2016). Em 2018, foi reconhecida como empreendedora social da rede Ashoka e passou a integrar o Conselho Reitor da Fundação Gabriel García Márquez